Quando uma pessoa mantém relações sexuais com outra sem seu consentimento, estamos falando de abuso sexual ou estupro. De acordo com o dicionário da Real Academia Espanhola (RAE), abuso é definido como uso indevido, excessivo, injusto, impróprio ou indevido de algo ou alguém. O abuso sexual pode ocorrer entre adultos, um adulto para uma criança ou entre crianças. Um abusador sexual força sua vítima a ter atividade sexual com ele. Entendendo como atividade sexual qualquer ato de penetração dos órgãos genitais.
Quando o abuso sexual é feito contra um menor, o estuprador (esse é o nome da pessoa que cometeu o abuso) tira proveito da inexperiência ou incapacidade do menor de compreender certos atos, incluindo fazê-lo tocar seus órgãos sexuais, ensine-lhes filmes pornográficos, faça com que as crianças os observem quando estiverem nus, etc.
Nestes casos, na maioria das vezes, o estuprador é alguém próximo à criança ou seus familiares, o agressor ganha a confiança do ambiente familiar para ter livre acesso ao menor. O estuprador pode usar muitos artifícios para enganar as suas vítimas, pode agir de forma óbvia para com a vítima aplicando violência, ou pelo contrário, pode usar a confiança que a vítima tem nele, por ser alguém próximo do seu meio familiar.
Deve ficar claro que o abuso sexual não é apenas a penetração dos órgãos genitais, é também forçá-los a fazer sexo oral, forçando-os a tocar seus órgãos genitais, forçando-os a observá-los se masturbando etc.
Esses tipos de atos desprezíveis não têm um lugar específico, podem ocorrer dentro da mesma família, no trabalho, em centros educacionais, etc. Vários são os sinais ou sintomas que indicam a ocorrência de abuso sexual: alterações no comportamento da vítima, sinais de dores nas zonas genitais, no caso de crianças, sinais de hemorragia, depressão, gravidez, vestimenta da vítima está rasgado ou manchado.
Vivemos em uma sociedade onde a perda de valores tem aumentado, o consumo de drogas, álcool, pode desencadear esse tipo de comportamento, como pais vocês devem estar atentos a qualquer mudança no comportamento de seus filhos, que avisam que algo está acontecendo Desconfiar de todos, até dos próprios familiares, é lamentável, mas é a realidade, como diz o ditado "caras, vemos corações, não sabemos".