É a multiplicação descontrolada de células epiteliais malignas nos ductos mamários. O câncer de mama é considerado uma doença do tipo clonal, pois essas células (resultado de uma mutação somática) se agrupam formando um tumor, que pode ser sentido como uma espécie de caroço nas mamas, esse caroço é considerado leve no início, mas com o passar do tempo pode se espalhar para outros tecidos vizinhos e, conseqüentemente, para diferentes partes do corpo, aumentando sua gravidade e perigo.
Nos estágios iniciais dessa patologia, geralmente não há sintomas, por isso é importante verificar constantemente as mamas para detectar o câncer a tempo. Com o passar do tempo e seu crescimento, podem aparecer sintomas, incluindo o aparecimento de um ou mais caroços nas axilas, com bordas irregulares e indolores ao toque, excreções do mamilo com sangue e uma coloraçãosemelhante ao pus e os seios dos mamilos podem ficar vermelhos. No caso dos homens, pode ocorrer tumor de mama e dor na mama. Em casos mais avançados, os sintomas incluem úlceras de pele, perda de peso, gânglios linfáticos inchados nas axilas, dor no crânio e desconforto mamário.
As causas que podem gerar o aparecimento do câncer de mama não são conhecidas, porém especialistas na área assumiram a tarefa de identificar os fatores que aumentam o risco de desenvolvê-lo.
- O principal fator é a idade, pois à medida que as pessoas envelhecem, as chances de desenvolver câncer aumentam.
- Consumo em excesso de bebidas alcoólicas.
- A genética pode ser influente, aqueles com história familiar podem ser mais propensos a apresentá-la e ainda mais se o parente for a mãe ou pai, irmã e filho.
- Fatores reprodutivos, como o início tardio da menopausa e o uso de terapias hormonais após o início da menopausa. Quando o ciclo menstrual ocorre em uma idade precoce e não ter dado à luz são outros fatores que aumentam o risco de câncer de mama.
O tratamento a ser aplicado dependerá de diferentes elementos (estágio do câncer e seu tamanho, metástases e tipo de células cancerosas) e é necessária a intervenção de diferentes especialistas (cirurgião oncologista, entre outros).
Na fase inicial, os tratamentos começam com radioterapias e cirurgias, atualmente existe um tipo de tratamento neoadjuvante que pode facilitar a permanência da mama.
A cirurgia realizada nestes casos pode ser de dois tipos, conservadora e mastectomia, sendo que esta última o médico especialista é responsável pela retirada de toda a mama. Ao contrário da mastectomia, na cirurgia conservadora o especialista remove apenas o tumor e uma pequena parte do tecido não afetado, o que permite que a mama seja preservada, mas requer tratamentos de radioterapia para, assim, eliminar todas as células malignas que podem Ficar.
A radioterapia é aplicada para prevenir o crescimento e disseminação de células malignas, destruindo-as totalmente. A terapia pode ser adjuvante, usada para matar células cancerosas que permanecem após a cirurgia. Enquanto a terapia paliativa é aplicada a fim de aliviar fatores de doença óssea ou ganglionar.
A terapia sistêmica é outra opção, aplicada por via intravenosa ou oral e atinge todo o corpo, seu objetivo é prevenir a recidiva da doença e a morte do paciente, entre as mais comuns estão quimioterapia, terapias direcionadas e terapia hormonal.
