Humanidades

O que é filosofia contemporânea? »Sua definição e significado

Anonim

Em primeiro lugar, é importante destacar que a filosofia se baseia no conhecimento de diferentes escolas filosóficas com autores que têm pensamentos em muitos casos totalmente opostos. Um dos períodos históricos mais emocionantes é a história da filosofia contemporânea. É sobre essa filosofia que se enquadra na Era Contemporânea.

A filosofia contemporânea começa com o pensamento positivo de Augusto Comte, desta vez se consolida ainda mais, com o surgimento da doutrina socialista de Karl Marx, o surgimento do filósofo vitalista Nietzsche e talvez a filosofia dê uma guinada radical com o surgimento de William James e sua concepção de filosofia, já que todos os filósofos nos falaram de uma filosofia teórica e conceitual, mas ele dá uma grande contribuição para a filosofia, ele faz a filosofia se tornar teórica e prática com o aparecimento do pragmatismo filosófico, e É bom também destacar seus trabalhos para o Funcionalismo psicológico, James é um filósofo que sempre foca em dois pontos, no inconsciente do ser humano e na prática do conhecimento teórico.

Além disso, o principal tema dos filósofos contemporâneos é a problemática do homem, tentando explicar sua essência e natureza, na qual consideram o homem como ser e como animal, aparecendo representantes de destaque como: Max Scheler, Wilhelm Dilthey, José Ortega e Gasset, Jean Paul Sartre, Ernst Casserier, entre outros.

A filosofia contemporânea começou com a dissolução do sistema hegeliano e é caracterizada por sua complexidade e problematismo; questionando a própria verdade, sua consistência e existência, a dimensão filosófica da realidade e a própria filosofia; pelo desenvolvimento de uma diversidade de correntes e doutrinas, muitas delas em oposição radical.

Há historiadores da filosofia, como Enzo Paci, que pensam que a situação da filosofia contemporânea é em grande parte determinada pela herança de Kant e pelas interpretações da crítica kantiana que o pensamento do século XIX deu de acordo com seu critério. Desde o início, o trabalho de aprofundamento da crítica denuncia, nos filósofos que por ela se inspiram, tanto a impossibilidade de não aceitar a crítica como ela é, como a impossibilidade de aceitá-la. Kant também apresentou críticas em termos de propedêutica, uma introdução à filosofia.

Desse ponto de vista, após a crítica, uma nova filosofia teve que começar; mas Kant também havia demonstrado a impossibilidade de uma filosofia metafísica: desse outro ponto de vista, a filosofia não parecia mais possível porque estava reduzida à própria atividade da crítica, isto é, à análise e às condições dos limites do saber. Se a crítica não é filosofia, se não é um sistema filosófico, o problema consistia em continuar a obra de Kant, eventualmente construindo o sistema filosófico. O sistema tinha que ser baseado em um princípio fundamental do qual derivar todos os outros. No final do século XVIII e início do XIX, é este o problema que parece prevalecer ("Filosofia Contemporânea").