Isso pode ser definido como a crença sustentada por aquelas doutrinas filosóficas nas quais está estabelecido que as pessoas têm o poder de escolher e fazer suas próprias escolhas, ou seja, que nada está decidido. Muitas autoridades religiosas diferentes têm apoiado este fato, no entanto, é importante notar que tem sido criticado como uma forma de ideologia individualista promovida por pensadores como Baruch Spinoza, Arthur Schopenhauer, Karl Marx e Friedrich Nietzsche. O livre arbítrio indica que a realização de uma ação por uma pessoa não está totalmente condicionada e ligada a fatores prévios e subjetivos, nos quais a percepção da ação desse indivíduo foi induzida apenas por seus desejos.
Não há dúvida de que a liberdade é uma faculdade intimamente ligada a outro dom tão humano como é o caso do conhecimento. Esse conhecimento é a luz da vontade sobre a qual a liberdade é estabelecida. Por meio do conhecimento, uma pessoa pode refletir, coletar informações a respeito de determinado evento ou, na falta disso, pedir a opinião de um amigo antes de decidir algo importante. Por outro lado, através do livre arbítrio, o ser humano pode realizar ações de bem, caso em que é necessário destacar que a bondade aperfeiçoa notavelmente o coração das pessoas. No entanto, isso não significa que a pessoa não possa realizar uma ação incorreta.
Escolher o bem acima de todas as coisas é um exemplo da responsabilidade ética do ser humano que, motivado pela sua força de vontade e capacidade de se sobressair, tem necessidade de crescer como pessoa.
Apesar de tudo isso, é necessário mencionar que a liberdade humana tem limites, isso porque está condicionada às circunstâncias de espaço e tempo. Portanto, isso significa que nenhum ser humano é livre para mudar os erros cometidos no passado, pois o ontem não pode ser mudado. A liberdade que um indivíduo possui estará sempre relacionada ao poder do agora como campo de ação.
