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O que é política? »Sua definição e significado

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Anonim

A política é a forma ideológica que focaliza o poder a um grupo de pessoas que lidera e garante as garantias de uma população. O termo política remonta ao século V aC, quando Aristóteles desenvolveu uma obra que chamou de "Política", que fundamentou os princípios do que hoje é Administração do poder. A política de hoje está dividida em bancos separados de "esquerda" e "direita", fomentando assim uma eterna discussão sobre quem é o melhor administrador patrocinado pelas ideias socialistas, democráticas, comunistas e capitalistas.

Com efeito, como a política é a administração do poder que tem um gestor e seus seguidores, ela deve ser tratada com cautela, atualmente a política tem diferentes aspectos, dadas as formas de pensar de diferentes povos que praticam diferentes culturas e estilos de vida. A política deve ser adaptada às condições da região em que é utilizada, mas também a política é utilizada para o relacionamento entre países para o desenvolvimento de comunidades com ajuda externa.

É importante destacar que a política apresenta diferentes áreas de estudo, algumas delas são: Política fiscal, Política econômica, Política monetária, Política ambiental.

O que é política

Tabela de conteúdos

O significado de político reflete que se trata de uma atividade desenvolvida por um grupo de pessoas destinadas a tomar uma série de decisões para cumprir objetivos. Além disso, pode-se dizer que a política é uma forma de exercer o poder e conseguir mediar as diferenças que surgem entre as partes, no que diz respeito a determinados interesses sociais. Ao longo da história, a política constituiu uma série de atividades organizadas por sistemas, muitas delas de caráter totalitário, onde um líder ou um pequeno grupo impunha seus critérios e tinha o controle da sociedade.

Na atualidade, a política passou do âmbito geral dos países, às diferentes esferas das atividades humanas, materializando-se de diferentes maneiras. Ou seja, as organizações sindicais, não governamentais e os centros estudantis fazem parte dos espaços onde seus membros têm um interesse comum, se agrupam e se organizam sob determinadas formas e aplicam o sentido da política em outra escala.

Origem da política

No homem sempre houve a necessidade de viver em comunidade, ou seja, na companhia de outras pessoas. Desde os tempos pré-históricos, quando as cavernas e cavernas eram seu refúgio, a primeira sociedade que existiu foi a família, embora não fosse essencial que fosse composta por pai, mãe e filhos, tornou-se o núcleo da felicidade. sociedade, daí surge a necessidade de alguém para assumir as rédeas da organização e da formação dos governos.

Ao longo de todos os tempos, as famílias foram agrupadas para ajudar e proteger umas às outras, como na coleta de alimentos, essas sociedades eram chamadas de tribo, por isso acharam necessário nomear alguém para assumir o comando Para liderar o grupo, esta pessoa deve ter certas características entre elas ser a mais velha, mais sábia e mais forte da tribo.

Essas populações com o passar do tempo cresceram em habitantes, alguns unidos para governar as tribos menores, mas a guerra começou quando um governante morreu, já que definir seu sucessor era cada vez mais difícil. Por isso, linhagens e dinastias começam a surgir, dessa forma os governantes ou chefes poderiam escolher seu sucessor ou substituto no comando, no momento de sua morte.

A definição da política obedece também à doutrina de que foi criada para ajudar as pessoas a gerir os seus bens e recursos, de forma a garantir o máximo aproveitamento destes e a sua optimização, para configurar um estado cujo desenvolvimento sustentável é favorável. O termo política também é sinônimo de Direito, pois antes de qualquer transação, negócio, celebração de contrato ou constituição de empresa, são previamente estabelecidos termos e políticas de condições que devem ser respeitadas e exercidas pelas partes envolvidas.

O que é ciência política

A ciência política é a disciplina responsável por analisar, estudar e compreender os fenômenos políticos e as relações de poder. Esses estudos são desenvolvidos em campos temáticos como desenvolvimento do Estado, instituições democráticas, opinião pública, comportamento político, movimentos sociais, política externa, relações internacionais, conflitos armados e construção da paz.

Esta disciplina surge da filosofia política, um ramo da filosofia cuja especialidade são as relações entre a sociedade e o indivíduo, mas hoje a ciência política é indistinguível de sua antecessora. É considerada uma ciência recente e desenvolvida no século 20, após a Segunda Guerra Mundial.

Essa ciência, também chamada de ciência política, fornece a metodologia necessária e adequada para conhecer e dirigir o funcionamento do Estado e de seu governo, examinar e participar do exercício do poder, dirigir e transformar as funções de governo, além de produzir políticas públicas, realizar projeções atua eleitoralmente e analisa os fundamentos do desenvolvimento, atual e histórico, do fenômeno político nacional ou internacional.

Quem estuda ciência política é interessado em conhecer e compreender a conformação, distribuição e impacto do poder nas diferentes instâncias da sociedade nacional e internacional, para influenciar a formulação de políticas públicas, contribuir para um debate mais qualificado e especializado sobre melhores formas de organização política e desenvolvimento do conhecimento acadêmico nacional e internacional sobre essas questões.

Esta versatilidade abre as portas para um campo de aplicação que inclui a contribuição para o setor público nacional e internacional, tanto em cargos de eleição popular como em cargos de nomeação, participação em processos de consulta e análise de impacto com comunidades dos setores público e privado, empregos na mídia, consultoria e pesquisa acadêmica.

A economia política é uma ciência que estuda a influência da economia e de seus processos na forma como opera na política e vice-versa.

O objetivo principal do corpo docente de ciências políticas e sociais da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) é formar graduados em ciências políticas e administrativas públicas, dentro de padrões estritos de qualidade e excelência acadêmica.

O que é um partido político

Os partidos políticos são organizações cujas características principais são a singularidade, a relevância constitucional e a base pessoal, criadas com o objetivo de contribuir de forma democrática para a política nacional, na orientação e formação da vontade do cidadão. Também promovem a participação de pessoas físicas em instituições representativas por meio da formulação de programas de apoio e da apresentação de candidatos em eleições. Seu principal objetivo é consolidar-se para obter legitimidade e poder por meio do apoio popular expresso pelos cidadãos nas urnas.

Num estado de direito, estes expressam o pluralismo político, são um instrumento fundamental de participação política e contribuem para a formação e expressão da vontade popular.

Os partidos políticos vêm do exercício da liberdade de associação. A sua natureza não está relacionada com órgãos do Estado ou poderes públicos, pelo que se regem pelos seus estatutos, os quais são exercidos sobre quem, pessoal e livremente, se assuma a adesão a tais organismos.

Os seus militantes têm direito a ser eleitores e eleitos para todos os cargos, a dispor de informação sobre a situação económica desta organização, a obter ajuda financeira do Estado, a constituir grupos ou coligações eleitorais e a utilizar os meios de comunicação públicos para realizar as suas campanhas., entre outras.

No México, eles são classificados de acordo com os interesses da classe social que atendem. Por isso, não pode haver dois partidos políticos defendendo a mesma classe social ao mesmo tempo, pois seus interesses são contrários.

No sistema político mexicano, o órgão encarregado de fiscalizar as atividades dos partidos políticos e de zelar por que sejam realizadas de acordo com a lei é o Instituto Federal Eleitoral.

Uma forma de os partidos políticos se comunicarem e obterem a aprovação do povo é por meio do discurso político e de recursos retóricos como persuasão, identificação do inimigo e argumentação para isso.

O que é uma ideologia política

Ideologia é um conjunto de ideias que caracterizam uma pessoa, grupo, época ou movimento, segundo os marxistas, é a representação da realidade de uma classe social, que depende do lugar que esta classe ocupa no modo de produção e de sua papel na luta de classes.

Estima-se que essas ideologias surgiram no final do período feudal do século XIV, como é o exemplo do liberalismo que nasceu graças às transformações econômicas, sociais, culturais e políticas do Renascimento. Contrariamente a esta ideologia, surge o socialismo que critica os princípios teóricos do liberalismo econômico. Além das já mencionadas, existem várias ideologias entre elas, podendo-se citar fasismo, narzismo etc.

Sistemas políticos

Os sistemas políticos são o resultado de escolhas políticas, sociais e econômicas aprovadas por uma sociedade em um determinado momento. Eles também servem como uma organização em um determinado território ou nação, para o exercício da política. Diversos agentes, regulamentos e instituições políticas que compõem o poder político intervêm nesse sistema.

Existem vários tipos de sistemas políticos e estes determinam o acesso ao governo, que é o mesmo, à administração do Estado e fixam as bases sobre as quais se desenvolverá a atividade governamental, portanto estão diretamente ligados ao modo de organização do governo. Estado e sua constituição.

Capitalismo

O capitalismo é um sistema econômico no qual a propriedade dos recursos de produção está nas mãos do setor privado. Isso surge como resultado da evolução do feudalismo, da abolição da escravidão.

Com o capitalismo há mudanças no modo de produção, surgem novas técnicas de manufatura e o crescimento populacional, tudo isso permite reduzir os custos da mercadoria.

Este sistema econômico pode ser dividido em três fases históricas que são:

Capitalismo comercial

Também se chama mercantilismo, existiu entre os séculos XV e XVIII, época em que a Europa passava pela transição do feudalismo para o capitalismo. As terras deixaram de ser a principal fonte de riqueza e foram vendidas. Seu objetivo principal baseava-se na acumulação de capital com o comércio e a conquista das colônias.

Capitalismo Industrial

Esta fase surge com a Revolução Industrial no século XVIII, o sistema produtivo se transforma e onde deixa de ser artesanal e em pequenas quantidades, para que surjam motores a vapor com grande capacidade de produção. Assim, o capitalismo industrial tinha como foco o desenvolvimento industrial da produção, para o qual precisava de mão de obra, assim aparece a classe trabalhadora.

Capitalismo financeiro ou monopolista

Este modelo capitalista teve seu início no século 20, consolidando-se com a Primeira Guerra Mundial e continuando até os dias de hoje. Esta tem suas bases nas leis das empresas, bancos e grandes corporações, por meio do monopólio industrial e financeiro. Por isso é chamado de monopolista financeiro, já que os negócios e indústrias geram grandes lucros, mas são controlados por bancos e outras instituições que têm poder econômico.

As principais características do capitalismo são:

  • Lucro.
  • Pilha de riquezas.
  • Propriedade privada.
  • Trabalho assalariado.
  • Controle dos sistemas de produção pelos proprietários privados e pelo Estado.

O comunismo

O comunismo é um sistema político cuja ideologia social e econômica aspira à igualdade das classes sociais, por meio da eliminação da propriedade privada, dos meios de produção da terra e das indústrias. Pela radicalidade de suas abordagens, é considerada uma doutrina de extrema esquerda.

Essa ideologia surge das teorias de Friedrich Engels e Karl Marx, alemães que pensavam que o capitalismo era responsável pela luta de classes e pela desigualdade social. O comunismo é contra os meios de produção privados, visto que pertencem ao proletariado e são sua fonte de produção e riqueza.

A ideia de uma organização político-social, baseada na propriedade coletiva dos meios de produção e bens sem discriminação de classe, surgiu no século XV com um movimento taborita na Boêmia.

Existe uma grande variedade de doutrinas comunistas que variam muito umas das outras. No entanto, todos eles defendem a eliminação da propriedade privada e a emancipação do proletariado. A doutrina mais difundida é o marxismo, teve um boom especial desde a chegada de Lenin ao poder na Rússia com a Revolução de outubro e novembro de 1917.

O líder russo tentou espalhar a revolução que ele havia criado em seu país para o resto do mundo. Assim, foi criado um congresso de delegados do lado esquerdo da social-democracia europeia, que decidiu criar a Terceira Internacional e um órgão executivo denominado Comintern.

O comunismo fala de vários conceitos que o definem. O igualitarismo é um deles. Este termo visa considerar a igualdade do ser humano e eliminar qualquer privilégio que este possa ter sobre os outros, com o objetivo de acabar com qualquer tipo de discriminação.

Ditadura

A ditadura é uma forma de governo que se baseia na falta de controle democrático da gestão pública e onde o governo exerce suas leis fora da constituição do país.

Este sistema político dá poder a uma pessoa ou grupo que subjuga uma nação sem ser objeto de qualquer controle ou controle democrático. A ditadura óbvia e em alguns casos exclui completamente a divisão dos poderes públicos do Estado, tais como Legislativo, Executivo e Judiciário, aplicando integralmente a supressão ou restrição das liberdades de associação, reunião e expressão.

Em geral, as ditaduras surgem após um golpe de Estado militar e com o apoio de civis que professam esse tipo de ideologia, além das aspirações de supremacia e dominação, a par de programas autoritários, que surgem sobretudo em situações de crise política e econômico.

Atualmente, existem países onde este tipo de governo ainda é imposto, entre eles Cuba, Coréia do Norte, Ruanda, Somália, entre outros. Entre os tipos de ditadura estão:

Totalitarismo

Trata-se da concentração de poder em um indivíduo, tornando-se um culto absoluto de uma figura de líder. Nessas nações, o terror está presente nos campos de concentração, nas medidas de doutrinação do povo e nas organizações políticas e secretas de segurança.

Autoritarismo

Nesse caso, o poder é detido por uma pessoa ou elite política após a realização de eleições democráticas. As liberdades civis são limitadas pelo governo que acredita que qualquer tipo de confronto com o Estado ou suas instituições é considerado traição.

Teocracia

Este regime é exercido diretamente por Deus, através de um governante que representa os interesses de uma determinada divindade, o estado e a religião estão em pé de igualdade, este tipo de mandato é o mais antigo da história.

Constitucional

À primeira vista, esse regime é um governo que respeita a Constituição, mas na realidade todo o poder está sobre a figura de um ditador. Ele controla todas as instituições do país por meio do que é conhecido como fraude constitucional.

Militares

É uma ditadura em que as instituições encarregadas de governar o país são controladas pelas Forças Armadas, que se encarregam de paralisar qualquer tentativa de controle democrático, pelo uso da força, e chegar ao poder por meio de um golpe ou de um pronunciamento militar.

Autocracia

A autocracia é um tipo de governo em que o poder supremo do Estado está centralizado em uma única pessoa, que não pode ser contestada ou questionada sobre suas decisões, e não está sujeita a qualquer tipo de controle. Essa pessoa é chamada de Autocrata.

Este sistema de governo é comparado às antigas monarquias absolutistas, onde o poder era exercido apenas pelo monarca ou rei. Um exemplo disso é a forma de governo que reinou na Rússia czarista entre os séculos XVII e XX.

Governos autocráticos podem chegar ao poder por meio de golpes, mas também podem fazê-lo por meio de eleições democráticas e, em seguida, mudar gradualmente sua orientação até o estabelecimento de um regime autocrático.

Algumas características das autocracias são:

  • Não reconhecem qualquer tipo de independência ou autonomia política, ou pessoal, muito menos de algum tipo de organização.
  • Não há garantias de direitos civis, sociais ou políticos.
  • Os autocratas não são responsáveis ​​perante a sociedade, eles agem sem regulamentação, não aceitam ser submetidos ao controle dos cidadãos, não há lei acima desse governante.
  • Não existe liberdade de informação ou de imprensa e os direitos de associação são eliminados.
  • Ao nível da política económica, elimina-se a produção do sector privado e o poder de mercado, o que resulta em baixos níveis de concorrência, uma vez que a maioria das empresas é do Estado.
  • Não há possibilidade de gozar de direitos políticos, nem de eleições livres.
  • Eles usam a violência e a repressão para eliminar qualquer tipo de tentativa de organização.

Monarquia

A monarquia é um tipo de governo onde o mais alto cargo ou posição suprema de um Estado é vitalício e é designado, geralmente, por herança. Esta forma de governo é enquadrada como a mais antiga da história, seus territórios são chamados de “reino” e pertencem integralmente ao presidente máximo denominado “Rei”.

Isso pode ser visto como uma forma de governo que atraiu elogios e críticas ao longo da história e desempenhou um papel crucial nos governos em todo o mundo. Organização estatal que gira em torno da figura de um rei que adquiriu o poder de forma hereditária ou fiscal.

Existem cinco tipos de monarquias:

Monarquia liberal

Este regime foi estabelecido em países europeus após as guerras napoleônicas, cujo fundamento foi a distribuição de poder entre o rei e uma grande representação popular.

Monarquia absoluta

Nesse tipo de regime, todos os poderes são concedidos ao rei sem limitações. Todos os aspectos políticos da sociedade são controlados pelo monarca e ele é imposto de forma divina, ou seja, imposto por Deus. Um exemplo disso é a forma de governo de Luís XIV da França denominado Rei do Sol.

Monarquia parlamentar

Regime em que o rei é apresentado como símbolo da unidade e permanência do Estado e como moderador das instituições democráticas. Um modelo em que a soberania reside na vontade do povo e em que o responsável pelo Poder Executivo é o Presidente do Governo. É o caso da Espanha com o Rei Felipe VI como Chefe de Estado e Pedro Sanchez como Presidente do Governo.

Monarquia constitucional

Esta forma de governo é protegida por uma constituição e onde a soberania reside no povo. O papel do rei é baseado na mediação e intervenção em conflitos militares e sociais.

Monarquia híbrida

Esse tipo de regime está em um ponto intermediário entre a monarquia constitucional e a monarquia absoluta, ou seja, o rei é obrigado a ceder parte de seu poder aos governos democráticos, apesar de manter sua influência política.

Democracia

A democracia é uma forma de governo onde os cidadãos elegem seus líderes ou governantes, que os representarão na conduta do país. Esta eleição é feita por meio de voto livre e os eleitos por maioria de votos devem atuar de acordo com a Constituição do Estado ou Nação.

A democracia é hoje considerada um dos sistemas de governo mais eficazes e justos, onde a maioria das pessoas se encarrega de dirigir seu próprio futuro. O oposto da democracia é uma ditadura, em que o poder reside em uma ou mais pessoas, que tomam decisões sem levar em conta a voz do povo.

Os governos democráticos devem ter como objetivo principal, garantir direitos iguais entre os cidadãos. Esses direitos incluem a participação cidadã, o pensamento livre, a liberdade de expressão, a capacidade de escolher representantes, ação livre, livre associação e aquisição.

Algumas características da democracia.

  • Liberdade individual.
  • Liberdade de associação e beligerância política.
  • Respeito pelos direitos humanos consagrados nas Nações Unidas.
  • Presença de vários partidos políticos.
  • Alternância de poder.
  • Igualdade perante a lei.
  • Liberdade de imprensa, opinião e notícias políticas.
  • Limitação do poder dos governantes.
  • Distribuição de poder em diferentes atores sociais.

Feudalismo

O feudalismo é um sistema social, que pertenceu ao Leste Europeu durante a Idade Média, mais tarde foi usado para descentralizar o poder político e assim permitir estender o poder dos líderes da burguesia à nobreza. Este sistema político foi concedido por meio de acordos legais entre homens livres ou camponeses e os senhores do poder chamados feudais.

O feudalismo tem sido desde os tempos antigos até os dias atuais, um modo de produção que cria uma relação de dependência com o camponês, enquanto este trabalha a terra, o proprietário a administra e aumenta sua riqueza.

Algumas características do feudalismo são:

  • A base da riqueza dependia da extensão da terra e do trabalho dos camponeses.
  • O feudo só permitia a produção do que ele precisava.
  • A agricultura era a base da produção.
  • Não havia comércio porque não havia excedente de produção.
  • Nenhuma moeda de qualquer tipo estava circulando.
  • Esse sistema era fechado, ou seja, socialmente era muito difícil de ascender.

República

A república é uma forma de organização estatal. Na república, a autoridade máxima é eleita pelos cidadãos diretamente ou através do Parlamento (cujos membros também são eleitos pela população). O presidente da república permanece no poder por um tempo determinado.

O principal canal de participação do cidadão na república é o voto. As eleições devem ser livres e o voto secreto. Desta forma, os cidadãos podem exercer sua participação sem pressão ou condicionamento.

Características essenciais de uma república.

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  • É um governo organizado e os poderes são divididos de acordo com suas funções legislativas, judiciais e executivas.
  • A república pode ser federal ou não, dependendo do nível de autonomia de suas províncias, estados e regiões, todas vinculadas ao governo federal, mas a independência varia de acordo com o país.
  • Esse sistema político pode ser representativo, como nos Estados Unidos, ou parlamentar, como no Reino Unido.
  • Na república, a soberania está nas pessoas que vivem naquela sociedade e acredita-se que sejam capazes de se autogovernar, por isso há uma série de crenças que facilitam a convivência com base no amor à liberdade..
  • Progressismo

    O termo progressismo define a ideologia que acredita no desenvolvimento social por meio dos avanços científicos, tecnológicos e econômicos. Em geral, e hoje, o termo é uma dissimulação com a qual marxistas culturais e partidários da esquerda política se identificam com o intuito de mostrar que suas ideias são a favor de um suposto “progresso”.

    Historicamente, foi composto pelas doutrinas do liberalismo cultural e do socialismo. O termo foi conceituado como o oposto do conservadorismo, embora seja uma simplificação exagerada.

    Os progressistas procuram modificar a situação atual com o objetivo de "mudança por mudança"; em que a mudança é positiva em si mesma. Não há mais suporte teórico do que essa afirmação absurda, sendo a religião para os progressistas um dos maiores obstáculos para atingir esse objetivo.

    Qual é o espectro político

    O espectro político é uma ordenação visual aplicada a organizações e grupos de acordo com seus fundamentos conceituais. Essa ordem está condicionada às situações sociais e históricas e ao modelo partidário de uma sociedade.

    Existem vários tipos de espectros políticos de acordo com a base conceitual que adotam. O mais conhecido é o eixo esquerda - direita.

    Nos países ocidentais contemporâneos, o espectro político é geralmente descrito ao longo de uma linha que vai da direita para a esquerda. Esse espectro político tradicional é definido ao longo de um eixo com o conservadorismo e a teocracia “a direita” em um extremo e o socialismo e o comunismo “a esquerda”.

    Na América do Norte e na Europa, o termo liberalismo se refere a uma ampla gama de posições políticas, frequentemente vistas como divergentes entre os Estados Unidos e o resto do mundo. Os liberais se consideram mais de esquerda nos Estados Unidos e mais de direita na maioria dos países.

    A direita é sempre o setor do partido associado aos interesses das classes superiores ou dominantes, a esquerda do setor das classes baixas econômica ou socialmente e o centro das classes médias.

    Sistema político mexicano

    O México é uma República Federalista, Constitucionalista e Democrática regida pelo Estado de Direito, composta por 32 estados liderados por governadores. O chefe do governo é eleito universal e diretamente por sufrágio e é o encarregado de formar o referido governo.

    Por ser regido por um Estado de Direito, o governo está dividido em três poderes que se encarregam de garantir que nenhuma pessoa ou instituição possa ter o controle total do país, são eles:

    1. Executivo, presidente e governadores: os encarregados de administrar os recursos públicos para que se traduzam em benefícios para os mexicanos.

    2. Legislativo, Congresso da União e Congressos Estaduais: são os responsáveis ​​pela elaboração das leis.

    3. Judiciário: é responsável por zelar pelo cumprimento integral das leis.

    É democrático porque seu sistema permite que os cidadãos se organizem, participem da política e da tomada de decisões, ou seja, a democracia concede direitos e poder político aos cidadãos, por isso quando elegem seus dirigentes o fazem com opinião das maiorias.

    É uma República Federal, cujos componentes políticos ou divisão política do México são 31 Estados ou entes federativos e um Distrito Federal, onde gozam de certa autonomia para ter seus próprios poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e onde seus representantes são livremente escolhidos pelos cidadãos.

    A Constituição Política dos Estados Unidos do México é a lei mais elevada que rege a vida social, econômica e política do México. Este foi alterado, entre os anos de 2012-2018, por meio de decreto publicado no Diario de la Federación (DOF), acrescentando no inciso C ao artigo 26 da Constituição, estabelecendo que o Estado terá um Conselho Nacional de Avaliação do Política de Desenvolvimento Social (CONEVAL) será um órgão autônomo, com patrimônio próprio e personalidade jurídica.

    Em suma, existe uma política para tudo, os alicerces das leis que regem as políticas de um país, as instituições políticas, as políticas de uma empresa, onde a comunidade ou a sociedade é um elemento chave para o seu desenvolvimento e promoção. Este conceito de política é alvo de críticas de muitos campos da vida social, deve permanecer escravo de seus princípios morais diante de tanta guerra e falta de paz no mundo.

    FAQ da política

    Para que serve a política?

    Cuidar dos assuntos que correspondem ao Estado, encorajar os cidadãos a alcançar um bem comum e a alcançar certos interesses por meio de negociações.

    O que são partidos políticos?

    São associações de interesse público cujo objetivo é canalizar e transmitir as demandas dos cidadãos para que possam ser tidas em conta nas decisões governamentais. Buscam viabilizar a participação da população no processo político por meio de eleições, a fim de selecionar representantes que possam ocupar esses cargos.

    O que é um anúncio político?

    É uma mensagem desenhada pelos consultores e todo o pessoal das campanhas políticas, para que os meios de comunicação possam influenciar os debates diplomáticos e conseguir que a sociedade tome uma decisão eleitoral que os beneficie.

    O que é esquerda e direita na política?

    São noções que marcam a oposição em partidos políticos ou campanhas do Estado, sobre a forma adequada de se atingir o bem-estar social. A esquerda defende os ideais de distribuição eqüitativa da riqueza entre o coletivo e a direita busca favorecer a sociedade por meio dos direitos individuais.

    O que é dissidência política?

    Denota a discrepância entre duas ou mais partes envolvidas em uma questão específica, marcando assim a falta de acordo sobre algo. Esse tipo de desacordo é característico de uma democracia, quando não há dissensão, falamos de sistemas como o fascismo, o comunismo ou a ditadura.