As substâncias adicionadas aos alimentos para manter ou melhorar sua segurança, frescor, sabor, textura ou aparência são chamadas de aditivos alimentares. Alguns deles têm sido usados há séculos para conservar alimentos, como o sal, que é aplicado em carnes como bacon e peixe seco, também açúcar, no caso de compotas ou dióxido de enxofre usado na elaboração de vinhos.
Ao longo dos anos, uma grande variedade de novos aditivos foi obtida para satisfazer as necessidades da produção de alimentos no mundo, uma vez que as condições para o preparo de alimentos em grande escala são totalmente diferentes das domésticas. Por esse motivo, essas substâncias são necessárias para preservar a segurança dos alimentos industrializados e, além disso, mantê-los em bom estado durante o transporte desde o local onde são feitas até o consumidor final, passando pelos diversos entrepostos e estabelecimentos comerciais onde são vendidos ao público..
A utilização de aditivos alimentares só pode ser justificada se atender a uma necessidade tecnológica, não induzir erros ao consumidor e for utilizada com função tecnológica bem definida, como é o caso de preservar a qualidade nutricional dos alimentos ou na falta disso, para melhorar sua estabilidade.
As razões pelas quais os aditivos são usados na indústria de alimentos são principalmente econômicas e sociais.
O uso de algumas dessas substâncias permite que determinados alimentos durem mais, o que permite um melhor aproveitamento dos mesmos e, consequentemente, permite que os preços sejam reduzidos e possa haver uma distribuição mais homogênea dos mesmos. Exemplo disso é quando são adicionadas substâncias a certas conservas que permitem reduzir o Ph do referido produto, sua duração é prolongada ao longo do tempo, o que dá a possibilidade de que em momentos em que a produção da mesma diminua consumo a um preço acessível ao público.
