Agere era um termo comum na Roma antiga usado por juízes de um tribunal de condenação ou sanção. Com o Agere, os juízes falaram aos presentes com a devida solenidade, expondo todas as ações, intenções e reivindicações que se propunham realizar. A partir dessa época, a consciência de qual seria a estrutura com a qual a norma jurídica e sua administração seriam tratadas em todas as gerações baseou-se nos princípios do direito.
O termo Agere adquiriu alguma versatilidade quando se tornou mais um procedimento explicativo para sentenças e porque elas foram executadas. O uso de Agere também se manifestou posteriormente não só entre juízes, mas também entre advogados e representantes de pessoas que desejavam cumpri-lo, podendo-se dizer que Agere pode significar Litígio.
Em um julgamento, os atores envolvidos no caso devem apresentar todas as suas intenções, a defesa protege a pessoa envolvida com seus argumentos, a contraparte expõe todos os motivos pelos quais é acusada e o juiz com seu respectivo tribunal que em resumo recolhe todas as evidências e declarações e emite seu veredicto final ou parcial. Todo esse compêndio de manifestações que surgem em um processo judicial e que servem de justificativa pública e notória são conhecidos como Agere. No momento não é mais conhecido como Agere, mais se sabe sobre os processos de contencioso em um julgamento, mas tanto este quanto muitos termos do direito romano foram substituídos por suas variantes anglo-saxônicas ou espanholas.