O alfabeto cirílico foi desenvolvido pela primeira vez pelos missionários Cirilo e Metódio, no século 10. É baseado no alfabeto grego e possui características do alfabeto glagolítico cuja pronúncia é inteiramente eslava. Cirilo e Metódio, sendo apóstolos, implementaram este alfabeto para traduzir textos bíblicos, no ambiente cultural da comunidade eslava.
Como foi observado, o alfabeto cirílico descende de muito tempo atrás. Muitos dos dialetos foram derivados de outras línguas antigas, alguns ainda estão preservados, enquanto outros já se extinguiram, mas é claro, muito diferentes de como eram falados há muito tempo. O cirílico é baseado no grego e no glagolítico.
Este alfabeto é usado em muitas línguas Uralic e línguas iranianas. Deve-se acrescentar que em cada grupo de línguas onde o alfabeto cirílico gerou grande influência, são utilizadas expressões do alfabeto, seja em maior ou menor grau, sempre acopladas a cada dialeto, de forma diferente.
Segundo os estudiosos da época, o alfabeto cirílico apresenta origens do alfabeto glagolítico (eslavo antigo), porém, seja como for, o desenho das letras é mais simples em cirílico do que em glagolítico.
O alfabeto cirílico possui 43 letras e em países como Ucrânia, Bulgária e Sérvia é praticado com o cristianismo ortodoxo.
No caso do dialeto russo, ele usa uma certa variante do alfabeto cirílico em seu alfabeto, ajustando cada mistura de sílabas com a pronúncia de cada dialeto, que neste caso seria o russo.
Atualmente, existem cerca de 35 línguas que se baseiam no alfabeto cirílico, algumas delas já mencionadas. Da mesma forma, há outro conjunto de línguas que são faladas e escritas apenas por pequenos grupos de pessoas e a maioria delas está morrendo.
É importante a nota que se você nunca tem a oportunidade de viajar para qualquer país eslavo, que é possível chegar contato com este alfabeto. Daí a importância de aprender um pouco mais sobre ele.