O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, considerada um dos tipos mais comuns de demência, afetando 5,4 milhões do total de habitantes do planeta. Estima-se que metade de todos os casos de demência sejam de Alzheimer. Afeta principalmente pessoas com mais de 65 anos, especialmente o sexo feminino. O primeiro caso analisado estava nas mãos de Alois Alzheimer, encarregado de encontrar a neuropatologia da doença, e de Emil Kraepelin, cuja missão era encontrar os sintomas e definir a doença como tal; tudo começou em 1901 e o paciente de ambos os psiquiatras era Auguste Deter.
A doença se desenvolve lentamente, os primeiros sintomas se confundem com o estresse e a velhice dos pacientes. Alguns estudos podem revelar pequenas dificuldades cognitivas que podem ser sinais muito leves de que a doença pode estar progredindo. O sintoma mais proeminente pode ser o obstáculo de não ser capaz de se lembrar de fatos aprendidos recentemente e de não ser capaz de adquirir novas informações. No entanto, existem alguns debates sobre se este é realmente o primeiro estágio da doença ou se é simplesmente um diagnóstico independente.
A demência inicial (primeiro estágio da doença) é caracterizada por perda de memória muito pronunciada, fazendo com que a pessoa fique desorientada ou não se lembre de onde está, impedindo-a de se relacionar com a família ou amigos. O vocabulário sofre reduções e a fluência da fala é perdida. Durante a demência moderada, os pacientes podem realizar certas atividades, como ir ao banheiro, mas precisarão de um ajudante para realizar tarefas mais complexas, como pagar contas; Eles também podem apresentar explosões momentâneas de raiva. A última fase, denominada demência avançada, distingue-se pelo fato de o paciente ter perdido a capacidade de realizar as tarefas mais simples, devido à deterioração dos músculos., tornando-se totalmente dependente de seu assistente.
Para o diagnóstico da doença, o médico deve realizar uma entrevista com o paciente, analisando se o paciente possui as características cognitivas que o Alzheimer permite perceber; o exame mínimo é um dos mais eficazes e é composto por 30 questões, agrupadas em três seções; Neles, concentração, capacidade de memória, orientação e capacidade de linguagem podem ser avaliados em termos gerais.
São 4 tipos de tratamentos viáveis, farmacológicos, não farmacológicos, de intervenção psicossocial que estão em fase de pesquisa, como vacinas, marca-passos cerebrais, ultrassom e células-tronco.
