É um medicamento destinado a acalmar doenças encontradas em certas partes do corpo, como a cabeça ou os músculos. Derivam do ópio, droga famosa do século 16 que, por sua vez, vinha de uma planta chamada "papoula" e era usada como analgésico, daí se extraía morfina; a heroína foi criada devido ao seu alto índice de dependência, mas era duas vezes mais potente. Os cientistas alemães Max Bockemühl e Gustav Ehrhart desenvolveram metadona em busca de uma drogapara aliviar a dor durante as cirurgias e torná-la menos viciante que a heroína e a morfina. Em 1984, os Estados Unidos aprovaram o Vicodin, em 1995 o OxyContin e em 1999 o Percocet.
A classificação dos analgésicos é baseada nos efeitos que ela supõe, ou seja, com quanta intensidade atuam. Começa com antiinflamatórios não esteróides, cuja função é inibir certas enzimas que são os motivos para a ocorrência da dor; uma de suas deficiências é que, se o paciente exceder a dose recomendada, pode ocorrer sangramento. É seguido por opioides menores, que mimetizam o poder dos opioides, mas com menor intensidade. Depois, há os principais opiáceos, que por sua vez se dividem em naturais (opioides) e artificiais (opioides), são considerados os analgésicos mais potentes conhecidos e deprimem o sistema nervoso nas primeiras doses.
Além disso, existe um outro tipo de analgésico denominado adjuvante, que não é considerado analgésico quando administrado isoladamente, mas que retém certo tipo de potência que aumenta a força de ação de outros sedativos. Os mais comumente usados são os corticosteroides, antidepressivos e anticonvulsivantes. Deve-se notar que, ao aderir ao uso de placebo, a forma como o cérebro percebe a dor pode ser alterada apesar de não ser um analgésico propriamente dito.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), elaborou em 1986 um relatório para a revista de Genebra, Anesthesia & Analgesia, que falava sobre o "Alívio da dor no câncer", em que o tema era retratado em uma escada, e em cada etapa a intensidade da dor e seu tratamento eram especificados. Dor leve é encontrada na primeira etapa, e o tratamento era não opioide e adjuvante; em seguida, dor moderada e opioides fracos, não opioides e adjuvantes como tratamento e, por último, dor intensa, que é tratada com opioides fortes, não opioides e adjuvantes.
No entanto, alguns tentaram romper com a tradição do modelo de escada, transformando-o num elevador, que possui 4 botões, onde são registados os níveis de dor e os respectivos medicamentos.
