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O que é apothegm? »Sua definição e significado

Anonim

É considerada uma frase curta contendo um ensinamento, geralmente de natureza moral. Nesse sentido, os apotegmas são semelhantes a ditos, aforismos, provérbios, axiomas, máximas ou provérbios populares.

Devemos dizer que o apotegma provém originalmente de uma palavra grega composta por duas partes claramente diferenciadas: a partícula "apo", que pode ser traduzida como "fora" ou "longe", e o verbo "phthengesthai", que é sinônimo de "declarar". Os apotegmas costumam apresentar uma avaliação filosófica. Com uma poucas palavras, um profundo conhecimento transmitido convida reflexão.

O aforismo é geralmente criado por um indivíduo que é creditado como autoria. Os provérbios, por outro lado, nascem de pessoas e são anônimos. O mesmo é verdade para provérbios que, além disso, implicitamente carregam uma advertência.

O apotegma, portanto, é mais parecido com o aforismo do que com o provérbio, visto que seu autor é geralmente conhecido. A principal diferença entre o apotegma e o aforismo é que o primeiro geralmente não cobre problemas graves, além de ser agradável ou engraçado. É por isso que o apothegm também pode ser um graciosamente frase falada que não inclui o conteúdo moral.

Devemos ter em mente que a filosofia havia se tornado o novo modelo racional que substituiu as histórias míticas do passado e nos textos filosóficos (especialmente aqueles relacionados à ética) foi necessário recorrer a um tipo de frases simples, diretas e claras que mostraram uma ideia concreta. Portanto, filósofos como Aristóteles ou os sofistas usam o apotegma como uma fórmula simplificada para expressar suas idéias.

Eles são os apotegmas usados ​​em diferentes setores da nossa sociedade. Isso acontece, por exemplo, no campo da política. Neste caso, importantes orações deste tipo surgiram ao longo da história e um bom exemplo é dado pelo ex-presidente da Argentina, Juan Domingo Perón. E chegou a afirmar que os peronistas eram como gatos, porque quando parecia que estavam brigando, o que realmente faziam era se reproduzir.

Outro exemplo de apotegma pode ser aquele que o escritor Jorge Luis Borges pronunciou sobre as pessoas que pertencem ao movimento peronista: “Os peronistas não são bons nem maus: são incorrigíveis”.