Qualquer pessoa que se recusa a acreditar na existência de alguma divindade todo-poderosa ou que nega sua existência é chamada de "ateu"; da mesma forma, também pode se referir a qualquer objeto relacionado ao ateísmo. A palavra se origina do latim “athĕus”, que por sua vez vem do grego “ἄθεος”, que pode ser traduzido como “sem deuses”, expressão usada para se referir a quem não adorava os deuses tradicionais da mitologia grega, com uma conotação, deve-se notar, bastante negativa. Tempos depois, com a chegada de várias correntes filosóficas e científicas, além do pensamento livre, deixou de ser considerado motivo de rejeição social.
O ateísmo, principalmente durante o século XVIII, em pleno desenvolvimento do iluminismo, seria uma das denominações mais comuns entre intelectuais, filósofos e cientistas. Estas, basicamente, são sustentadas pela falta de evidência empírica (aquela que pode ser verificada com o uso dos sentidos), bem como pela rejeição dos diversos conceitos religiosos encontrados nas doutrinas. Um dos argumentos filosóficos mais amplamente usados é o da descrença; Nela se afirma que Deus, como ser onipotente que deseja que sua criação tome consciência de sua presença, deve configurar as circunstâncias de cada pessoa lógica, para que todo ser humano acredite nele. No entanto, comoExiste um grupo de “pessoas razoáveis” que não acreditam na sua existência, não pode existir.
O ateísmo, em comparação com suas origens mais distantes, evoluiu de maneiras diferentes. Isso, além de usar muitos mais mecanismos para convencer mais pessoas da inexistência de um Deus. Somado a isso, a crítica às doutrinas religiosas tem se intensificado, visto que se tenta refutar cada um dos conceitos ali apresentados; Cabe destacar que dentre as religiões mais desacreditadas, destacam-se as de origem abraâmica, como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo. De acordo com várias estatísticas, neste século a porcentagem de ateus aumentou pelo menos 2 pontos, enquanto a porcentagem de pessoas religiosas diminuiu 9 pontos; Assim, observa-se como a população mundial começa a deixar de lado as crenças religiosas.