A autocrítica é a disposição que as pessoas têm de admitir seus erros para posterior correção. A autocrítica permite, segundo os especialistas em psicologia, um maior conhecimento da pessoa sobre suas verdadeiras habilidades, ao mesmo tempo que melhora sua qualidade de vida e as relações intrapessoais que possa ter no ambiente de trabalho, na família, na sala de estudos e qualquer espaço em que tenha que conviver com pessoas que realizam atividades semelhantes ou que pertencem a uma linha hierárquica.
A autocrítica não é apenas a revisão do comportamento, envolve também o monitoramento do desempenho nas diferentes áreas em que a pessoa atua, tudo em prol da melhoria do que é feito. Para fazer uma autocrítica na área acadêmica, devemos levar em consideração como têm sido nossas notas e resultados obtidos no plano de avaliação proposto na instituição. Estas devem ser comparadas com as notas atuais, se houver queda na qualidade final e o objetivo do estudo deve ser alterado ou otimizado na forma como a matéria em que a anomalia é detectada é estudada, revisada ou praticada.
A autocrítica não é necessariamente feita quando há comportamentos negativos na pessoa. Quem é capaz de transmitir bons modos ou excelentes habilidades para realizar projetos em equipe pode fazer uma autocrítica ao mesmo tempo em que se submete à crítica das pessoas para ter uma ideia do que é certo em um relacionamento.
Na história política da humanidade, a autocrítica tem sido um instrumento do comunismo com o qual dirigentes políticos de organizações como o stalinismo foram submetidos ao escândalo público para confessar seus crimes de corrupção, culpando-se por atos que violavam a soberania da nação.
Essa teoria marxista obrigava os governantes a exporem as causas e consequências de seus crimes, ao mesmo tempo em que se transmitia ao povo uma mensagem clara que consistia basicamente no medo, porque se os políticos da direção do governo não o fizessem eles escaparam da justiça, os cidadãos também estavam sujeitos à lei.
