A Bigamia vem da palavra grega formada por " Bis " referindo-se a " Duas Vezes " e " Gamos " para casamento, juntos formam " casamento duplo ". Então, pode-se determinar que bigamia é quando uma pessoa se casa pela segunda vez sem ter legitimamente dissolvido o primeiro casamento, causando assim uma dupla união simultânea. A bigamia vem de civilizações em que os homens podiam ter duas ou mais mulheres, o poder da masculinidade e a submissa inferioridade feminina permitiram tal liderança, porém, a formação de novas sociedades, com fundamentos mais religiosos e menos condescendentes com a luxúria e os maus hábitos, fundaram leis e normas que restringiam o casamento múltiplo.
A monogamia tem estado com a indissolubilidade, um dos elementos essenciais do casamento. Note-se que, já no Direito Romano, era indicado que: “o casamento é a união de um homem e de uma mulher visando a unidade de vida”. Por sua vez, a Igreja foi traçando, desde os séculos XI e XII, as diretrizes básicas do direito canônico, para o qual o casamento só pode ser estabelecido entre "um homem e uma mulher". Legalmente, na maioria dos países ocidentais, quando a bigamia existe, é considerado um crime que pode ser punido com prisão.
Existem países no Ocidente onde as relações polígamas são aceitas(quando mais de um indivíduo está relacionado ao mesmo tempo), seja poliginia (quando um homem está relacionado com mais de uma mulher ao mesmo tempo) ou poliandria (relação de uma mulher com mais de um homem ao mesmo tempo); mas suas uniões matrimoniais com todos os indivíduos em seu relacionamento não são aceitas, pois o indivíduo, seja o homem ou a mulher que está se relacionando com múltiplos parceiros femininos ou masculinos respectivamente, está se casando e se divorciando até que se case com o último do relacionamento, em geral. Por exemplo: se um homem decide ter um relacionamento polígamo, ele se casa com a primeira mulher no relacionamento, então se divorcia quando uma segunda mulher se junta, e assim por diante até a última mulher no relacionamento,isso para manter o sobrenome do marido e ser considerada amante e continuar com o relacionamento polígamo. O mesmo acontece com a poliandria.
