Refere-se a um método de escrita e leitura que é utilizado por meio de um código tátil, criado principalmente para pessoas com deficiência visual. Este sistema foi criado em meados do século 19 pelo francês Louis Braille, que ficará cego após um acidente doméstico quando criança. Posteriormente, aos 13 anos, o diretor da escola onde estudava apresentou-lhe um método de alfabetização então inovador, criado por Charles Barbier para fins militares e cujo objetivo era transmitir ordens aos militares impedindo a descoberta do cargo do mesmo, depois de um tempo O Braille percebeu que tal sistema tinha potencial, então ele decidiu modificá-lo, resultando no famoso método Braille.
Este sistema consiste na utilização de seis pontos que se distribuem de diferentes formas, podendo até ser considerado uma espécie de sistema binário. Ressalte-se que o método Braille é um alfabeto e não uma língua, esse alfabeto é reconhecido mundialmente e com ele é possível expressar tanto letras como números e até sinais, o que o torna extremamente complicado. Os elementos usados neste alfabeto têm um total de 256 caracteres, a maioria dos quais estão intimamente relacionados ao que o precede ou que o segue no que diz respeito ao significado.
Cada um dos personagens é baseado nos seis pontos mencionados acima, que devem ser dispostos em um par de linhas paralelas entre si. Dependendo do sentido que o escritor quer dar, alguns pontos podem se destacar para que, ao entrarem em contato com ele, se identifique o sentido correto do que ali se reflete. Apesar de a escrita em Braille ser um sistema considerado universal, é possível que apresente modificações em função da língua de quem a utiliza, para as quais as letras podem ser incluídas ou substituídas por outras que são utilizadas num idioma específico, isso pode ser visto em idiomas como o mandarim ou japonês, onde os sons podem ser misturados com Braille.