A Berit Milá que se traduz como "o pacto da circuncisão", refere-se ao ritual da circuncisão, costume que é praticado em homens judeus no oitavo dia após seu nascimento, este ato representa o pacto realizado entre Deus e Abraão, conforme estipulado no Talmud, este é um preceito a ser cumprido pelo pai de cada família, como Abraão fez com Isaac. Hoje, o rito é realizado por um mohel, "circuncidador" dito indivíduo não precisa ser médico ou rabino, mas sim uma pessoa que respeita as leise crenças básicas como Shabat e comer comida casher. O simbolismo da Brit Milah está centrado na história que aparece no livro de Gênesis 17: 1, Deus apareceu diante de Abraão para selar um pacto entre eles e assim iniciar a história do povo de Israel.
Este ato cerimonial é realizado no início da manhã do oitavo dia de vida do bebê e, a menos que haja algum perigo para o recém-nascido, ele não é adiado mesmo porque cai no Shabat. A Brit Milah é um dos preceitos da halacha mais profundamente enraizados e importantes entre os judeus, que é observada tanto por observadores quanto por secularistas. A história conta que Adão e Moisés nasceram já circuncidados; e isso da mesma forma deve acontecer com o messias.
Se houver o caso de uma criança que nasceu sem o prepúcio, ou de uma pessoa que já foi circuncidada se converte ao judaísmo, o que se faz é fazer uma pequena picada, para que assim escorra uma gota de sangue considera o preceito cumprido. Da mesma forma, isso também deve ser feito pelo mohel.
Por outro lado, no Talmud, consta a regra que se o tio materno do recém-nascido morreu de hemorragia durante sua circuncisão, ele está isento de se submeter a esse procedimento. Uma vez que se presume pela possível transmissão por via materna da tendência à hemofilia.
Em contraste, dentro do Cristianismo, o Ano Novo é a celebração da circuncisão de Jesus. Em outras palavras, todo 1º de janeiro a celebração desse evento é comemorada após os oito dias do nascimento de Jesus Cristo.