A cariátide é um termo muito utilizado na arquitetura para se referir a qualquer escultura de uma figura feminina com aspecto colunar, vem acompanhada de traje talar e entablamento de apoio à cabeça. Esses tipos de esculturas são amplamente vistos na Grécia antiga. No entanto, sua definição pode ser adotada para qualquer escultura de uma figura feminina que seja utilizada como pilar. Um dos exemplos mais típicos está localizado na tribuna das cariátides no Erecteion, um dos templos da acrópole ateniense. Diz-se que seu nome significa "habitantes do parque Caria", na Lacônia. E de acordo com a históriaA cidade de Caria foi aliada dos persas durante a guerra, então assim que foram derrotados pelos outros gregos, suas mulheres foram capturadas e transformadas em escravas, obrigando-as a carregar cargas pesadas e pesadas. Por isso, em memória dessas senhoras, foram esculpidas suas imagens, em vez de esculturas gregas populares, para que assim continuem a ser condenadas a suportar o peso do templo por toda a eternidade.
No entanto, as figuras das esculturas femininas já eram utilizadas como colunas antes do início das guerras, portanto, determinar sua origem exata pode ser um pouco complicado, embora seu conceito sempre tenha estado ligado à escravidão. As cariátides podem ser vistas não só em Atenas, mas em muitas outras partes do mundo, em qualquer cidade e em um determinado momento histórico, transformando-se em outro elemento dentro da arquitetura artística.
A figura de uma cariátide carregando uma cesta na cabeça representa as mulheres que carregavam objetos sagrados usados em festivais em homenagem à deusa Atenas ou Ártemis. É o caso do escultor francês Jean Goujon, que foi arquiteto e escultor do rei francês Henrique II, que, sem nunca ter visto uma escultura das cariátides, conseguiu esculpir a tribuna para os músicos, apoiada por essas figuras. A parte masculina dessas figuras é chamada Atlante ou Telamon, aludindo à história do Deus Atlas, que é aquele que segura a esfera do mundo em seus braços.