Esta foi uma civilização pré-helênica que esteve presente durante o final da Idade do Bronze. Sua descoberta foi graças às explorações realizadas pelo arqueólogo Heinrich Schliemann, que realizou escavações em um sítio arqueológico, localizado na península do Peloponeso denominado Micenas. Esta civilização também era conhecida como Creto-Micênica.
Não há muitos dados sobre esta civilização, uma vez que existem apenas alguns vestígios arqueológicos que dão uma ideia de como era a cultura micênica. Encontraram-se tabuinhas que, traduzidas, permitiam saber que os micênicos eram na verdade gregos. No entanto, ainda não se sabe se existe algum registro escrito do nome exato desta civilização.
Uma vez que não há registro direto de como era a organização política desta civilização, os dados fornecidos não são totalmente precisos. Acredita-se que a Grécia tenha sido dividida por vários estados. A obra da Ilíada mostra a existência de três estados: Pilos, Micenas e Orcomeno que foram identificados durante as escavações, porém acredita-se que Ítaca ou Esparta também estivesse lá (isso ainda não foi corroborado pela arqueologia).
Acredita-se que a sociedade micênica foi dividida em duas classes: aqueles em torno do rei, que dirigiam o palácio, e o povo. Havia também altos funcionários ricos que viviam em grandes casas perto do palácio. Finalmente, havia a classe baixa, onde os escravos estavam localizados. Destes não há muitos detalhes, apenas poucos testemunhos são obtidos sobre seu trabalho dentro do palácio.
No que diz respeito à economia, estima-se que houve um grupo que trabalhou nos espaços do palácio e outros que trabalharam por conta própria. Os escribas eram os que controlavam a economia, pois fiscalizavam a entrada e saída das mercadorias, distribuíam os empregos e eram responsáveis pela distribuição das rações.
O aspecto religioso é muito pouco o que se sabe sobre ele, já que sendo sítios arqueológicos, não é possível identificar exatamente nenhum local de culto, os textos apenas mostram uma lista de nomes de deuses, mas não falam nada sobre os rituais religiosos.
