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O que é comércio? »Sua definição e significado

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Anonim

O comércio é uma atividade econômica do setor terciário que se baseia no intercâmbio e transporte de bens e serviços entre diferentes povos ou nações. O termo também se refere ao conjunto de comerciantes de um país ou região, ou ao estabelecimento ou local onde os produtos são comprados e vendidos. Esta realiza-se num âmbito de feiras, exposições e feiras, cuja atividade tende a expor o produto acabado e a promover a sua divulgação e venda, que conhecemos por marketing.

O que é comércio

Tabela de conteúdos

Quando se fala sobre o que é comércio, refere-se a qualquer atividade que envolva a troca de bens ou serviços por meio da compra e venda, onde o vendedor e o comprador se beneficiam e intervêm outros elementos intermediários envolvidos no processo.

Sua etimologia vem do latim "commercium", que significa "compra e venda de mercadorias", enquanto é derivado da palavra "merx" e "mercis" que significam "mercadoria". O termo também é utilizado para se referir a qualquer estabelecimento ou loja, local onde se realizam atos de comércio.

Isso tem sido favorecido por especializações de trabalho, uma vez que uma área da indústria precisa de outras para fornecer e produzir, e vice-versa; portanto, o comércio tem um lugar tão importante para o motor econômico de uma nação e do mundo. De acordo com cada região e os recursos de que dispõe, cada localidade será fortalecida em algum aspecto produtivo específico, com cuja produção poderão fazer negócios com outras regiões.

Trata-se de uma empresa, que será aquela que comercializa a mercadoria ou promove o serviço, e o consumidor final, que usufruirá dos benefícios do adquirido. Quem dirige a empresa determinará os meios de produção, como capital, recursos humanos, logística e elementos de distribuição, entre outros.

História do comércio

Esta atividade é tão antiga quanto a humanidade, surgiu quando algumas pessoas produziram mais do que precisavam; no entanto, eles careciam de outros produtos básicos. Eles foram aos mercados locais, e lá começaram a trocar suas sobras com outras pessoas; isto é, para praticar a troca.

Origem do comércio

No final da Idade da Pedra, no Neolítico (entre cerca de 9.000 a 4.000 anos aC), o comércio começou a ser praticado dessa forma, quando a agricultura se originou para a subsistência.

O objetivo disso, em princípio, era atender às necessidades elementares do homem, como comida e roupas, com as quais eles concentravam seu trabalho em cobri-las.

Diante disso e pelo crescimento e desenvolvimento da sociedade, além das colheitas obtidas na agricultura cada vez mais numerosas graças à tecnologia, surgiram novas demandas que tiveram que ser atendidas, portanto, com esses primeiros passos, a origem do comércio que conhecemos hoje foi promovida.

A evolução do comércio

A troca de mercadorias foi aperfeiçoada graças ao desenvolvimento do transporte de mercadorias, que deu origem ao que hoje se conhece como importação e exportação, que eram realizadas por meio de viagens transatlânticas.

A troca era impraticável, uma vez que vários dos bens a serem trocados eram perecíveis, ou uma das partes não estava interessada no bem que a outra oferecia. Diante disso, passaram a trocar por objetos de valor, como pedras preciosas.

Posteriormente, com a criação do dinheiro, o processo ficou mais simples, pois a troca poderia ser realizada de forma mais justa de acordo com o valor do que era negociado, evitando assim que uma das partes envolvidas ficasse em desvantagem em relação à outra.. Os produtos mais comercializados desde o início deste fenômeno eram alimentos e roupas, aos quais toda a população tinha acesso, deixando outros tipos de produtos de luxo para os grupos ricos e privilegiados.

Além dos que importavam, surgiram muitos negócios, em sua maioria pequenos, que vendiam mercadorias em suas localidades, e posteriormente, com a chegada da revolução industrial, quando começou a produção em série em série, o comércio foi impulsionado.

Posteriormente, com o fenômeno da globalização, o comércio atingiu novos patamares, onde foram criadas zonas de livre comércio e os custos de produção puderam ser reduzidos. A internet facilitou os meios de pagamento e compra, pois graças à rede global, bens e serviços podem ser adquiridos à distância de um clique.

Elementos de comércio

Na atividade comercial estão envolvidos vários elementos que tornam este processo possível: o fabricante, o distribuidor e o consumidor. Além disso, um estatuto que impõe suas regras para a proteção de todos os envolvidos.

O manufatureiro

Dentro do comércio, é o elemento inicial, pois é quem se encarrega de fabricar os produtos que serão comercializados a partir da matéria-prima. São produzidos em série para atender à demanda por eles perante um extenso universo de compradores.

No produto que fabricam, devem ser colocadas as informações do seu fabricante, como o local e o nome. Esses dados estão descritos na embalagem do produto, bem como informações sobre os padrões de qualidade e certificação a que foi submetido, que visa dar proteção ao consumidor e credibilidade ao fabricante.

Graças à automação dos processos de montagem, a fabricação é prática e economiza-se tempo e custos na produção, já que os custos com mão de obra são reduzidos, obtendo-se maiores lucros e maior qualidade nos produtos.

O distribuidor

Distribuidor é aquele que compra diretamente do fabricante, podendo levar e distribuir a mercadoria produzida pelo fabricante aos varejistas, que vendem os referidos produtos ao consumidor final. Por se tratar de um intermediário, os produtos adquiridos por meio deles terão uma sobretaxa adicional sobre o custo de fábrica.

Existem distribuidores exclusivos de uma marca, segundo os quais chegam a esta última, o que os limita a vender exclusivamente daquela fábrica e não a distribuir produtos semelhantes da concorrência. No entanto, isso não lhes dá o direito de usar o nome da fábrica no exercício de sua atividade, mas podem oferecer serviços complementares aos compradores, como serviço técnico dos produtos vendidos, venda de peças de reposição e outros serviços associados a o que é comercializado.

Existem distribuidores que vendem produtos em grande escala para outros distribuidores e aqueles que vendem exclusivamente para o público varejista. O distribuidor pode desempenhar um papel importante na venda do bem ou serviço, pois facilitará seu escopo e posicionará o produto em pontos de venda com maior rapidez de aquisição para o consumidor final.

A empresa deve escolher cuidadosamente as suas estratégias de distribuição, que papel irá desempenhar nela, se permitirá a intervenção de outras empresas para o fazer (por isso devem estabelecer estatutos que não podem ser alterados a longo prazo), ou se irão desenvolver a sua própria rede.

O distribuidor só terá poder de decisão sobre a escolha de seus fornecedores, os negócios com eles estabelecidos, as condições nas transações com eles e a seleção de um mercado lucrativo para a venda dos produtos a serem distribuídos.

Quanto mais eficaz e maior uma rede de distribuição, mais fácil e rápido será para o comprador adquirir o produto e terá que viajar menos para fazê-lo, resultando em um processo de distribuição mais caro, o que aumentará o preço.

Os seguintes são distinguidos entre os distribuidores:

  • Os agentes: aqueles que mantêm uma relação íntima com os fabricantes e serão estabelecidos por áreas.
  • Atacadistas: são aqueles que compram produtos diretamente do fabricante ou agentes e os revendem para varejistas e outros fabricantes.
  • Varejistas: aqueles que vendem o produto ao consumidor final.

O consumidor

É aquele que exige um bem ou serviço de seus fornecedores em troca de dinheiro. O consumidor pode ser pessoa singular e pessoa jurídica, e estes produtos serão utilizados para a satisfação de uma necessidade do seu dia-a-dia ou para o bom funcionamento da sua empresa.

Da mesma forma, é aquele que consome ou aproveita os produtos que adquire, por isso é o objetivo do comércio e o último elo da cadeia, e é para quem se dirige a campanha na promoção de um bem.

O consumidor desempenha um papel importante na cadeia de comércio, uma vez que não se limita apenas à compra dos produtos, mas também tem o poder de influenciar as decisões do produtor para conseguir mudanças nas ofertas e nos bens que são ofertados, ajustando-se às suas necessidades.

Os fatores que afetam o consumidor são as suas preferências, que determinam o tipo de produto de que necessita e de que marca mais gosta; e seu nível de renda ou poder de compra, que determinará quais opções você tem ao escolher no amplo mercado comercial.

É importante esclarecer que “consumidor” não é o mesmo que “cliente”, pois este é quem adquire o bem, mas não necessariamente o “consome”. Por exemplo: uma pessoa que compra comida para seu animal de estimação.

Além disso, a marca conhece melhor o seu cliente, uma vez que com ele estabelece uma relação; enquanto o consumidor é alguém anônimo, que não necessariamente guarda lealdade à marca.

A Lei Comercial

A Lei do Comércio Exterior é um estatuto que tem por objetivo regular o comércio exterior, tornando a economia nacional mais competitiva e integrando-se ao mercado internacional, utilizando com eficiência os recursos nacionais e promovendo o bem-estar dos mexicanos.

Este código comercial é composto por aproximadamente 400 normas, e serve para definir as diretrizes sobre a procedência de uma mercadoria importada, devendo garantir o cumprimento da função de fiscalização do comércio exterior de mercadorias e exigir o cumprimento das empresas que importam e exportam. as regras exigidas pelo mercado internacional.

Existem regulamentos não tarifários, que servem para limitar a entrada e saída de bens específicos, para proteger a segurança da nação, o equilíbrio ecológico, a saúde pública e a economia do país.

Para a regulação do comércio entre as nações, existe o que é conhecido como tratado de livre comércio, que são acordos bilaterais para ampliar o mercado entre países e continentes, o que implica um acordo de redução de tarifas de ambos os lados.

O comerciante

É a pessoa que se dedica ao comércio, atividade que movimenta a economia de uma cidade, região ou país; mas também se refere ao proprietário de um estabelecimento comercial, que pode ser independente ou localizado em um centro comercial ou praça comercial, cuja atividade é exercida de forma regular ou permanente.

Sua função é comprar e vender mercadorias para obter o lucro dessa troca. Para serem considerados comerciantes, devem cumprir determinados regulamentos que variam de acordo com o local onde exercem as suas funções.

Estes têm sido os distribuidores enquanto tais, pois são eles os que fazem a mediação entre os fabricantes e os compradores, dão a conhecer os benefícios do produto, importam e exportam os bens e se encarregam de oferecer serviços de pós-venda que, muitas vezes, o produtor não consegue cobrir..

Tipos de comerciante

Existem dois tipos de comerciantes:

  • O empresário individual ou proprietário de uma empresa, que é aquele que exerce a sua atividade comercial em nome próprio, ou denominado pessoa singular. Este tipo de comerciante deve ter capacidade legal para exercer e fazer do comércio de massa a sua atividade habitual.
  • O comerciante coletivo é aquele que está associado a uma ou mais pessoas mediante um contrato, no qual compartilham bens ou atividades para formar uma sociedade comercial da qual ambos obterão os benefícios da mesma. Este tipo de empresa é constituída por meio de um documento, do qual resultará uma pessoa coletiva.

Tipos de comércio

De acordo com o escopo das empresas, existem vários tipos de comércio:

Comércio atacadista

Esse tipo de comércio é aquele que compra de fabricantes ou agentes e os revende para outros distribuidores ou para pessoas que compram em grandes quantidades. Seu cliente será o comerciante com uma loja menor, também chamada de varejistas.

O atacadista vende os itens a granel em pacotes ou caixas, e os preços unitários costumam ser mais baratos do que nos varejistas. Além disso, geralmente são administrados com carteiras de clientes, que serão outros distribuidores de menor porte, embora possa ser o caso de gerar algumas vendas diretas a usuários finais.

Alguns atacadistas podem ter o poder de classificar e embalar os produtos antes da distribuição, como no caso dos atacadistas de vegetais, ou de algum produto genérico, caso em que o atacadista pode imprimir sua própria marca.

Comércio de varejo

O varejista caracteriza-se por vender itens de varejo para o consumidor final, adquirindo suas mercadorias de atacadistas, de quem compra em grande quantidade. Será o cliente quem paga os impostos agregados ao valor total do produto.

Esse tipo de comércio, assim como o atacadista, faz parte do que se chama de comércio interno, pois ocorre no mesmo território nacional.

Comércio eletrônico

Trata-se de comprar e vender itens por meio de aparelhos eletrônicos e redes de comunicação de massa. A principal ferramenta utilizada neste tipo de comércio é a Internet. O e-commerce, como também é conhecido esse tipo de comércio, pode muito bem ser uma opção de venda para uma empresa física, ou a única opção de venda para empresas virtuais ou plataformas, onde milhões de usuários podem comprar e vender livremente., como MercadoLibre ou eBay.

No entanto, esse sistema foi apenas uma expansão, já que o comércio eletrônico realmente começou na década de 1970, quando surgiu a invenção de uma forma versátil de transferência de dinheiro. Existem vários tipos de comércio eletrônico, entre os quais se destacam:

  • Consumidor para empresa, que é quando uma pessoa normal publica em um fórum ou plataforma que precisa de um produto, para que diversos fornecedores possam oferecer sua mercadoria de acordo com as necessidades de quem o publicou.
  • Business to consumer, onde as empresas, físicas ou virtuais, oferecem seus produtos e serviços aos consumidores ou clientes finais por meio de um site.
  • Comércio móvel, onde a pessoa adquire o bem ou serviço pela Internet por meio do celular.
  • Business to business, quando a compra e venda da mercadoria ocorre entre duas ou mais pessoas, quase sempre tratando-se de produtos necessários à produção de outros tipos de mercadoria e sua posterior comercialização.
  • Consumidor para consumidor, em que qualquer um pode vender e comprar livremente de outro usuário, como uma venda de garagem, mas digital.

De acordo com o tipo de transporte

De acordo com o seu meio de transporte, quatro tipos podem ser distinguidos:

1. Transporte marítimo ou fluvial: É o tipo de comércio que é enviado por meio de contêineres por meio de navio através dos oceanos ou rios caudalosos. É um meio de transporte muito utilizado principalmente para o comércio exterior e longas distâncias, como de um continente a outro, devido à grande quantidade de mercadorias que pode ser enviada. Cobre aproximadamente 80% do comércio internacional.

Além do tráfego marítimo de longa distância, neste tipo de transporte existe a cabotagem marítima interna, que oferece serviço entre portos de um mesmo país e o “transporte marítimo de curta distância” ou o tráfego marítimo de curta distância.

2. Transporte terrestre: Também denominado “terrestre”, é realizado com entregas de mercadorias transportadas por via terrestre, podendo ser efetuado como comércio interno dentro do território nacional, bem como fora das fronteiras.

As entregas podem ser feitas dentro do mesmo território nacional, bem como a entrega internacional rodoviária em caminhões; Da mesma forma, existe a entrega internacional por via férrea, o que apresenta vantagens, uma vez que o índice de acidentes nesta rota é baixo e seu custo é inferior ao de outros meios de transporte.

3. Transporte Aéreo: É realizado por meio do transporte de todas as mercadorias por avião, seja de uma cidade a outra, seja de um país a outro. Sua vantagem em relação a outros meios de transporte é a rapidez de entrega que permite. Geralmente é utilizado para entrega de alimentos perecíveis e mercadorias de alto valor, embora seja um meio de transporte caro em relação ao peso.

4. Transporte multimodal: É aquele que liga os três tipos de transporte anteriores ou dois deles.

Comércio nacional

O comércio nacional ou interno é a troca de produtos dentro de um país, pode ser local e regional. É organizado de duas formas: comércio atacadista ou atacadista, consiste no processo comercial entre produtores e comerciantes que compram grandes quantidades; e o varejo ou comércio varejista é estabelecido entre varejistas e consumidores que compram produtos em pequenas quantidades. Esse tipo de comércio será regulado de acordo com a regulamentação do país onde for realizado, que o transformará em comércio formal.

Comércio internacional

s o tipo de comércio internacional de bens e serviços que inclui todas as compras e vendas que um país faz com o resto do mundo. É classificado em: comércio de exportação (venda de produtos que um país fabrica para outra nação) e importação (compra de produtos que um país fabrica para outra nação).

Esse tipo de comércio dá aos países a oportunidade de ganhar espaço no mercado em termos de especialização de uma ou mais áreas, para que possam ser reconhecidos mundialmente.

Para lhe dar um marco legal, existem organismos internacionais que estabelecem diretrizes para controlar e celebrar acordos entre as nações que fazem parte dos pactos que serão firmados entre todos os participantes, para reduzir custos na troca de mercadorias.

Eles também poderão traçar estratégias em caso de recessões e estados de pressão em que a economia pode ser afetada diretamente por um agente externo, como uma guerra ou desastres naturais.