A comparação é um processo que leva o ser humano a identificar pela análise sensorial diferentes aspectos relacionados ou entre dois ou mais objetos. Seu principal fundamento é detalhar as semelhanças ou diferenças que apresentam os elementos com um certo símile, pois não é lógico fazer uma comparação entre duas coisas que nada têm em comum. A comparação pode ser definida de um ponto de vista muito técnico, porém temos ideias claras de que é um termo do dia a dia.
Uma comparação experimental é feita através do processo de observação das reações de cada um dos elementos envolvidos. Por exemplo, em química, este meio de estudo é usado como uma ferramenta para observar a resposta dos elementos químicos às suas interações.. Em geral, os laboratórios já testaram grande parte das reações entre os elementos, porém, em nível de estudo, parâmetros incógnitos e comparativos são mantidos para se proceder a um ensino mais prático do que teórico. O objetivo da comparação nos diversos campos em que é aplicado é a interação do ser humano com o meio que o cerca. No conceito de símile estávamos falando sobre o fato de que a resposta do ser humano na presença de dois ou mais elementos cujas características correspondem mesmo quando possuem uma certa semelhança é automática, o que nos dá a ideia de também aplicar a mesma referência quando falamos de comparação.
O motivo pelo qual uma pessoa compara uma coisa com outra é diverso e vai de acordo com a necessidade que ela apresenta naquele momento. Se uma mulher está nos corredores de um supermercado, é comparando os preços do produto que procura, está automaticamente fazendo uma relação entre o preço e a qualidade do produto, então a análise comparativa vai além do que inicialmente se tinha a simples vista. A comparação em determinado ponto pode se tornar retórica, essa figura que preocupa o locutor mas tenta não ser interpretada exatamente como indicam suas palavras, busca fazer uma comparação subliminar, de certa forma, tornando-se inexpressiva da verdade.