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O que é conceito? »Sua definição e significado

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Anonim

O ser humano compartilha capacidades instintivas, inteligência prática e até mesmo a possibilidade de incluir hábitos diferentes em sua vida com os animais, porém, este é o único ser vivo cuja principal característica é ser dotado de inteligência racional, que é utilizada diariamente nas situações. variado.

Com o passar dos anos, o ser humano tem necessidade de evoluir tanto física quanto mentalmente, por isso passa a fazer ou expressar uma série de preceitos que são passados ​​de geração em geração e embora a princípio todas essas informações fossem conhecidas como dados, atualmente é chama isso de conceito.

A definição de conceito vem do latim conceptus e esta nada mais é do que a unidade básica e elementar do pensamento humano, tem sua gênese em uma ideia totalmente abstrata sob construções mentais que nos fazem compreender as experiências vividas e que, posteriormente, se expressam em palavras.. Com a definição de conceito não apenas idealizamos ou especificamos um objeto, situação ou sentimento, mas também qualidades, propriedades e identificação do mesmo são indicadas.

Freqüentemente referido como o vínculo do pensamento humano, ele pode ser construído de diferentes maneiras e, o mais importante, fazemos isso diariamente.

Os conceitos têm extensões compostas por todos os objetos que compartilham características semelhantes às quais se referem. Um cachorro, por exemplo, tem a conceituação de ser um animal quadrúpede, faz parte de seres vivos e sua principal característica é ser fiel, porém nem todos os cães são fisicamente iguais.

Existem diferentes raças com tamanhos e características variadas que as individualizam, mas no final, a ideia do que é um cão será sempre a mesma. Aqui vemos a generalização da palavra à qual atribuímos um significado.

Como um conceito se origina na mente de um ser humano

Tabela de conteúdos

A definição de conceito pode variar de acordo com o ponto de vista, de fato, muitas pessoas formam os conceitos a partir de suas crenças. Eles dão um significado a um objeto de acordo com o que veem, ouvem, sentem ou vivenciam por meio de suas experiências. Todos nós podemos criar significados e ideais infinitos para um único item ou objeto específico.

Não demora muito para se chegar a uma conclusão, não é necessário ter um grande conhecimento sobre o assunto, basta imaginação e saber combiná-lo com a forma como vemos o mundo.

Quando decidimos atribuir um significado a algo, conectamos um elemento a outro. Isso gera uma consequência: a criação de um sistema que é transmitido a outros indivíduos e, por sua vez, eles o adaptam de acordo com suas qualidades, ao que percebem, desejam e pensam. Tudo isso nos leva a uma conclusão: os conceitos nascem definitivamente do pensamento, porém, precisamos de uma série de aspectos que nos permitam moldá-los de acordo com a necessidade do indivíduo.

Dentro das múltiplas faculdades que o ser humano possui, a capacidade de raciocínio e o controle total dos sentidos significam que podemos construir um conceito de forma bastante simples.

Os 5 sentidos que o ser humano possui permitem dar uma abordagem mais complexa a tudo o que o rodeia, para que possam ser elaborados amplos significados dos animais, dos objetos e até da natureza em geral. Como o pensamento é muito extenso, também é possível moldar as ideias a respeito das emoções, sentimentos, sensações e comportamentos dos demais seres vivos.

Se partirmos da definição do conceito, da gênese do que realmente o engloba, percebemos que sempre foi uma informação que nossa mente recebe e que se categoriza para moldá-la, de modo que isso pode ser o resultado direto de contato que todos os humanos têm com o mundo.

Ressalte-se que não importa se se trata de um mundo material ou imaterial, a informação acaba sendo igualmente vital para o ser humano. É importante destacar a importância da linguagem na construção de um conceito, uma vez que o contexto define sua lógica.

A linguagem nos permite dizer e compartilhar todos os conceitos que criamos. Por exemplo, se queremos fazer um conceito de Rota, procuramos o que está mais associado à palavra, neste caso é um caminho, caminho ou espaço de trânsito. Depois de concluída a primeira fase, é hora de descrever o que é exatamente.

Pode ser iniciado sob a premissa da jornada como uma ação. Se for um conceito longo, inclui-se o tempo e o espaço, ou seja, onde e quando estamos diante de uma jornada, como reconhecê-la e o que fazer para realizá-la. Outra forma de construir facilmente um conceito é perceber a realidade exata do objeto que se pretende conceituar, ou seja, prestar atenção à física do objeto, coisa ou elemento, por exemplo, uma laranja.

Especificamente, a realidade da laranja é que ela é redonda. O que mais você pode notar sobre a laranja? Por ter uma determinada cor e formato, é uma forma abstrata de destacar as qualidades que a fruta possui. Em seguida, vem a categorização de outros objetos que podem ser semelhantes aos cítricos, neste caso seriam outras laranjas.

Por fim, deve-se fazer uma generalização, ou seja, se uma laranja for redonda, de uma tonalidade especial e com um aroma específico, todas as laranjas são iguais. O mesmo é verdade quando tentamos dar sentido ao pensamento sobre interações ou qualidades. Não é a mesma coisa criar significados sobre a fidelidade dos animais e aplicá-los no tipo de fidelidade humana. Às vezes, você pode ter conceitos em mente sem ter as palavras certas para expressá-los. A maneira como pensamos e vemos o mundo nos ajuda muito a mudar tudo.

Diferença entre um conceito e uma definição

Embora muitas pessoas pensem que a definição e o conceito são iguais, a verdade é que eles são totalmente diferentes. Sim, ambos têm muitas semelhanças, mas sua estrutura ou criação são baseadas em critérios opostos. Todos podemos entender a conceptualização como a representação que a nossa mente faz para compreender algo, enquanto, pelo contrário, a definição é uma frase curta e clara em que se descreve o significado de uma determinada palavra, acrescentando-lhe as características gerais da palavra dita . expressão.

Na gramática, as definições são substantivos femininos, enquanto os conceitos fazem parte dos substantivos masculinos.

Uma maneira simples de capturar as diferenças em ambas as palavras são suas características. Nosso tema central, por exemplo, é referencial, nasce de uma ideia abstrata, é dinâmico, faz parte das habilidades da mente e tem uma importância marcante em todo ser humano porque graças a ele, o conhecimento se adquire e nos guia no caminho de Aprendendo.

Já no que diz respeito à definição, suas características são moldadas por serem precisas, concisas, breves, objetivas e, o mais importante, a palavra que está sendo definida não se repete na definição, valendo a redundância.

Um exemplo muito claro disso é a seguinte frase “Mãe é toda mulher cuja principal característica é carregar fetos para depois ser sua mãe.” Você percebe a repetição da palavra? Em definições, isso não pode ser feito, no entanto, em conceitos, vemos isso com bastante naturalidade. As definições têm regras e a principal é que na hora de definir o significado da palavra, ela deve ser esclarecida de forma simples, por isso encontramos significados curtos mas ao mesmo tempo bastante reveladores sobre a origem de uma determinada palavra.

Outra regra é que esses tipos de significados não incluem negativos, pois ao mencioná-los, apenas adicionamos termos confusos. Como o nosso tema principal, a definição tem uma classificação ampla e um tanto complexa, isso porque busca tipificar a palavra que está sendo definida. A definição pode ser lexical, intencional, estipulativa, ostensiva e extensional.

A definição lexical se concentra em uma língua ou sociedade, ou seja, dá um termo específico a uma palavra usada em línguas naturais (levando em consideração a cultura, o território e a língua. Esses tipos de definições são encontrados em dicionários de nível geral.

A definição intencional

É responsável por descrever as características e elementos que devem estar imperativamente presentes na palavra ou objeto para que possa ser considerado como uma definição e, posteriormente, desenvolver um conceito. Essa classificação é muito comum e a mais utilizada não só por adultos, mas também por crianças que estão iniciando recentemente a fase da fala. Em casos como esses, é necessário que cada característica seja explicada corretamente, para que não haja confusão e saibamos o que a palavra significa e quais objetos estão incluídos na definição.

As definições estipulativas

Eles se baseiam na explicação de um significado diferente para uma palavra que já possui uma definição, por exemplo, a palavra muda. Embora isso seja alusivo a um caule que brota de uma planta, também pode ser usado para se referir a uma criança muito jovem. As mães geralmente usam essa palavra se referindo a bebês recém-nascidos ou com pelo menos 2 anos de idade.

As definições ostensivas

Baseiam-se na explicação ou definição de uma palavra por meio de exemplos, ou seja, buscam uma referência para fundamentar o significado de um determinado elemento. Isso ocorre porque a explicação da palavra pode ser confusa para o destinatário, que pode ser uma criança ou uma pessoa de um idioma diferente. Uma boa forma de explicar isso é quando alguém quer aprender sobre cores e procuramos um objeto que tenha aquela tonalidade para fazer a referência.

Se você quer saber o que é a cor verde, apontamos uma planta, uma fruta ou um legume que tenha essa tonalidade. Ao fazer isso, o sujeito saberá que o verde está agrupado com a natureza e que assim como pode ter essa tonalidade, muitos objetos também.

Definições extensivas

Estes não são nada mais do que a generalização de uma palavra, exemplo, planetas. Se falamos sobre os planetas existentes em nosso sistema solar, basta listar Mercúrio, Júpiter, Marte, Terra, Vênus, Saturno, Urano e Netuno.

Todos possuem a mesma definição, porém, cada um possui características diferentes, neste ponto você perceberá as semelhanças entre as definições ostensiva e extensional, mas sua maior diferença é que os elementos nestes termos nem sempre podem ser listados. É quando é mais fácil tentar definições ostensivas ou intencionais.

Tipos de conceitos

Uma vez que o conteúdo conceitual que criamos se torna independente de experiências firmes ou concretas e começa a se expressar universalmente, ele deve ser classificado para dar-lhe não apenas uma categoria lógica, mas também formal. Com cada uma de suas aulas, será possível entender ainda mais o que significa conceituar algo, seja sentimento, objeto, animal, etc.

A forma direta de expressar tudo isso é através da linguagem e justamente por isso a ciência nos dotou de todas as ferramentas úteis que, de forma simples, se ajustam aos conteúdos exatos que estamos tentando alcançar. Existem muitos tipos de conceitos e nós os mencionamos ao longo deste post, porém, é sempre bom mencionar e explicar detalhadamente tudo que se relaciona a eles, por isso deixaremos aqui a classificação mais precisa dos conceitos.

Conceitos emocionais

Essa classificação descreve diretamente os sentimentos que os seres humanos experimentam ao longo de suas vidas. Algumas pessoas tendem a prestar atenção a esse aspecto, outras não, mas é importante ressaltar que cada uma delas existe, que é possível elaborar uma definição e, por sua vez, conceituá-las. Por exemplo, a ideia de amor abrange carinho, afeto, empatia, apego e dependência.

Para muitos, esse sentimento é lindo e o procuram tanto em si como nos outros. Outros acham que o amor é comercial, fictício e superficial, vendo apenas o lado negativo que possui.

Conceitos morais e éticos

Essa classificação engloba todos os comportamentos socialmente aceitos que foram parte fundamental na criação das leis. Este tipo de definições e conceituações são pontos fundamentais para preservar a convivência humana e regular o homem na sociedade, um exemplo claro disso é a honestidade e o respeito, dois valores morais e éticos que nos impulsionam a agir de boa fé. Quando falamos em respeito, queremos dizer tratamento cordial e cortês com os outros, considerando suas experiências e valorizando-as. A honestidade refere-se a uma conduta adequada na sociedade, uma atitude impecável, sincera e justa.

Conceitos formais

Essas ideias nascem das ciências primárias e explicam cada uma das condições que possuem. Eles são chamados de formais porque estão dentro dos estudos do ser humano. Podemos dar vários exemplos clássicos com as disciplinas centrais dos jovens: Matemática, Química e Física. No primeiro encontramos uma ciência que estuda os números, no segundo falamos dos elementos químicos, que valem a redundância, referindo-nos diretamente à sua interação e reação.

A física é uma ciência que estuda as leis do espaço e da gravidade. Todos eles compõem fórmulas que nos servirão em nosso dia a dia.

Conceitos científicos

São dados endossados ​​por uma comunidade de especialistas responsáveis ​​por investigar e estudar a composição orgânica ou gênese de palavras ou frases. Também é importante mencionar que para criar esses significados, diferentes experimentos devem ser realizados, elaborando hipóteses, teorias, debates… Tudo que possa ser útil na investigação.

Esses conceitos são divididos em classificações, métricas e comparativos. A primeira se refere a um determinado conjunto de situações que possuem elementos comuns, a segunda estipula números para fatos e objetos. Os comparativos estabelecem diferenças e semelhanças de objetos, pessoas ou coisas.

Conceitos técnicos

Os dados que fornecem este tipo de ideias e definições são precisos, concisos e diretos, avaliam os elementos de um sistema, descrevem cada uma das características técnicas e, por sua vez, verificam se cada uma de suas especificações é atendida. Um exemplo claro disso é o conceito de memória RAM, que reflete o armazenamento interno de dados, programas ou informações em um PC. Essa conceituação pode gerar mais detalhes, por exemplo, o desempenho de operações de gravação e leitura que otimizam o sistema com base neste elemento específico.

Conceitos sociológicos

as relações interpessoais que cada ser humano vivenciou ao longo dos anos, permitiram-nos ter em conta diferentes reflexões sociológicas que nos fazem ver os nossos direitos e deveres na sociedade de uma forma mais objetiva. Embora no plano social estejamos sujeitos a uma série de valores éticos e morais que regulam a nossa conduta, eles também têm um impacto fundamental para uma nação, uma vez que, de alguma forma, influenciam a correta criação e aplicação das leis. É por isso que os valores estão intimamente ligados às leis, uma vez que as magnitudes do mundo foram criadas a partir delas.

A relação entre conceito e linguagem

Ao longo deste post, foi visto e analisado como nasce um conceito, suas características e classificação. Se se tem certeza de algo, é que sua gênese vem do pensamento, do ponto de vista que lhe é dado e do sentido linguístico que encerra. Aqui é importante mencionar que não só é necessário pensamento para elaborar um conceito, mas também certos fatores que influenciam intrinsecamente sua construção: cultura, linguagem, contexto e expressão. Existem termos que em uma determinada região têm um significado unânime, mas em outros lugares são conhecidos com outros tipos de dados.

Justamente por isso, é tão importante conhecer a relação entre a conceituação de uma palavra e a linguagem, uma vez que ambas devem andar juntas para que seu significado não falte lógica e possa ser utilizado corretamente de acordo com a situação e contexto, de para que nossos interlocutores ou leitores possam entender o que queremos dizer.

As crianças, durante a transição entre a fala e a aprendizagem, tendem a gesticular para comunicar suas necessidades, veem o objeto, apontam para ele, e depois aprendem seu nome e funções, aí estamos nós conceituando o que elas fazem ou desejam.

Podemos observar essa relação da seguinte forma, a nível cultural e territorial, a mesma palavra pode ter diferentes significados de acordo com seu uso na população e no jargão. Isso tem se acentuado e afirmado cada vez mais nos últimos anos devido aos processos de migração, onde muitas pessoas perceberam que as palavras que em seu país tinham um significado, em seu lugar de chegada têm um conceito totalmente diferente. Uma palavra pode ser de uso normal para uma cultura específica, mas para outras pode referir-se a uma ofensa.

Um exemplo claro disso é a felicidade. Nem todas as pessoas pensam disso da mesma forma, pois umas veem como um sentimento, outras consideram um estado de espírito momentâneo, efêmero, duradouro, dependente ou independente e tudo isso pode variar dependendo do ponto de vista das pessoas.

O importante a citar neste caso é que seja qual for o território, língua ou cultura, nenhum ser humano pode ter o mesmo pensamento de um sentimento, já que cada um se alimenta das experiências vividas individualmente, dos comportamentos aprendidos, adquiridos e desejados..

O que queremos dizer com isso? Lembremos que os conceitos nascem de uma necessidade biológica de estudar, classificar e generalizar elementos, objetos e qualidades até dar-lhes um significado pessoal que, aos poucos, atinge o resto dos indivíduos. A linguagem se concentra na capacidade de expressar pensamentos ou sentimentos por meio de palavras.

Assim, podemos entender que a relação entre a linguagem e o conceito não deve ser tomada como uma unidade, mas sim como a multiplicidade de várias expressões e que, ao final, geram definições confusas, palavras e frases que podem ser adaptadas a diferentes situações ou circunstâncias.