Conhecimento é um conjunto de representações abstratas que são armazenadas através da experiência, aquisição de conhecimento ou observação. No sentido mais amplo, trata-se da posse de diversos dados inter-relacionados que, quando tomados isoladamente, apresentam um valor qualitativo inferior. Pode-se dizer quando falamos sobre o que é conhecimento, que é a soma de todos esses dados sobre algum tópico geral ou específico e a devida aplicação deles.
O que é conhecimento
Tabela de conteúdos
A definição de conhecimento refere-se à posse de dados sobre um tema específico ou geral, ou seja, é o conjunto de noções que se prendem a um tema. Isso implica conhecer ou conhecer fatos ou informações específicas sobre o assunto, por meio de diversos recursos: experiência, dados existentes a esse respeito, compreensão teórica e prática, formação, entre outros.
Segundo as diferentes ciências, o termo "conhecimento" tem diferentes significados, existindo até teorias sobre ele, como a epistemologia ou a teoria do conhecimento.
Para dizer o que é o conhecimento, é preciso dizer que é próprio do ser humano, pois é o único ser dotado ou treinado para ter um entendimento amplo; além disso, sua veracidade não está sujeita a nenhuma circunstância particular, de modo que a ciência está presente; e deixa claro que há uma alma no ser humano que raciocina e busca a verdade.
Da mesma forma, embora sua terminologia seja conceitualmente semelhante, conhecer e saber não significam a mesma coisa. O primeiro refere-se a ter uma crença a partir de uma verificação pela experiência e memória do sujeito, que passará ao pensamento como parte da sabedoria da pessoa. O segundo refere-se ao anterior, aliado a uma justificativa fundamental, e para isso deve haver uma conexão com o sentido baseado na realidade.
Para entender a importância desse conceito, existe uma frase famosa na cultura popular que diz que "conhecimento é poder", pois permite que quem o possui tenha influência sobre os outros.
A origem do conhecimento
A origem do conhecimento vem do pensamento do homem ou de sua vivência de tal noção que foi vivenciada, segundo a qual a posição teórica o define. No processo de aquisição de conhecimento, a conexão entre pensamento e experiência desempenha um papel importante, uma vez que a mente do indivíduo é aquela que concatena um processo em consequência do outro, e isso se refere ao raciocínio.
Existem duas grandes correntes ideológicas sobre a origem do conhecimento, uma das quais dá mais importância à razão, ou seja, ao fator psicológico; enquanto o outro, dá maior peso ao fator experiencial ou experimental. Daí surgiram vários posicionamentos sobre o tema, entre os quais se destacam o dogmatismo e o racionalismo.
Dogmatismo
É uma corrente de pensamento que estabelece que a razão é a base primária do conceito de conhecimento, uma vez que provém do pensamento do homem. A psicologia humana predomina e acredita-se na autonomia do pensamento, ou seja, pode gerar conhecimento. Segundo essa corrente filosófica, a inteligência humana não precisa discutir, muito menos enfrentar a realidade.
Refere-se a uma forma de pensar que se baseia em conceitos que não variam, sem levar em conta os cenários de tempo e lugar, nem no princípio da verdade objetiva, e que deve ser aceita sem questionamentos.
Essa corrente costuma estar relacionada às crenças religiosas, uma vez que estabelecem que conhecimento é a aceitação pela fé dos dogmas da igreja, sem levar em conta o contexto e sem questionar sua veracidade.
Dogmatismo se refere a uma série de fundamentos, premissas e suposições indiscutíveis; por exemplo, axiomas, que são proposições tão indubitáveis que não precisam de prova.
Na filosofia, o dogmatismo promove a fé cega na razão como geradora de conhecimento.
Atualmente, o dogmatismo consiste em três elementos-chave: realismo ingênuo ou a aceitação exclusiva do conhecimento dos acontecimentos por si próprios e da certeza desse conhecimento; confiança doutrinária ou total confiança em um sistema; e a ausência de reflexão crítica, ou a admissão inquestionável de algum princípio.
Racionalismo
É a corrente que estabelece que a principal fonte de conhecimento é a razão humana, aplicando lógica e com base na validade universal. Um exemplo é a matemática, já que o que se sabe sobre ela vem da lógica e do pensamento, aceitos como verdade universal.
Existem diferentes tipos: teológico, que estabelece que a verdade é transmitida de Deus ao espírito do homem, ou de alguma força cósmica à parte racional dele; o transcendente, onde as ideias geram conhecimento e envolvem a alma; o imanente, que diz que há ideias no ser humano que são produzidas pelo espírito, inatas no indivíduo, capazes de formar conceitos sem que seja necessária experimentação prévia; e o lógico, que indica que o conhecimento vem da lógica.
O filósofo grego Platão (427-327 aC) foi o primeiro a levantar ideias sobre o racionalismo, apontando que o verdadeiro necessita de lógica e validade universal, na qual estabelece que existem dois mundos: o sensível, que é concebido pelos sentidos, e o supersensível, que é concebido por idéias.
Ao focar no pensamento, ele se opõe à possibilidade dos sentidos, pois eles podem ser enganosos. O filósofo René Descartes (1596-1650) destacou a importância das ciências exatas nesta corrente, como é o caso da matemática, já citado, e em sua obra "Discurso sobre o método", apontou as quatro regras fundamentais para desenvolver uma investigação filosófica.
As regras fundamentais são: evidência de que não há dúvida para o pensamento da proposição; análise, onde o complexo é esquematizado para seu melhor entendimento, que é sinônimo de conhecimento; dedução, pela qual as conclusões serão tiradas das partes menores mais simples, para posteriormente compreender verdades mais complexas; e a verificação, onde se verifica se o que é considerado verdadeiro foi resultado das três etapas anteriores.
Tipos de conhecimento
Existem diferentes tipos de conhecimento, de acordo com sua origem ou como foi adquirido, sua aplicação, sua funcionalidade, a quem se dirige e seus objetivos. Entre os principais, estão os seguintes:
Conhecimento científico
O conhecimento científico é o mais aceito dos tipos de conhecimento válidos, sendo este um dos principais, pois representa a acumulação de conhecimentos obtidos graças à análise, observação e experimentação de fenômenos ou fatos, para os quais se baseia em procedimentos estritos que eles fornecem as informações e conclusões cheias de validade e objetividade. Portanto, pode-se dizer que esse tipo de conhecimento está intimamente relacionado à própria verdade.
Este conceito de conhecimento é considerado o maior representante da verdade por parte do homem, devido ao seu caráter ordenado e lógico, onde não são permitidos pressupostos. Também distingue a espécie humana dos animais, pois existe a presença da razão lógica.
É o produto de um trabalho metódico e sistemático de investigação desenvolvido pela comunidade científica, bem como por sociedades, motivadas na procura de soluções, respostas a questionamentos e na tentativa de explicar o Universo de uma forma mais próxima do que se designa por realidade..
Os avanços da ciência e da tecnologia tornaram a aquisição de dados e informações no processo desse conhecimento, mais objetiva e detalhada, o que o torna progressivo, contínuo e complexo. A importância desse conhecimento é tal que, para que uma proposição seja considerada verdadeira, não basta apenas que ela seja lógica, mas também deve ser sustentada pela ciência.
Pode-se dizer que medicina, biologia, astronomia ou física são exemplos de conhecimento científico. As principais características do conhecimento científico podem ser resumidas em:
- É demonstrável, com base na razão, tem objetividade e é universal.
- Apresenta as informações fornecidas de forma lógica e organizada.
- Tem seu suporte nas leis, hipóteses e fundamentos, descartando as conclusões baseadas apenas em deduções.
- Estão envolvidos os processos de observação, experimentação, verificação, previsão, classificação hierárquica, progressão, entre outros.
- Inclui memorização, percepção, experiência (tentativa e erro), lógica e dedução, instrução, aprendizagem, entre outros, com os quais se chegará a uma compreensão integral de uma premissa, para que possa ser aceita e assumido pelo indivíduo que o está adquirindo; informações que podem então ser transmitidas a outras pessoas seguindo os mesmos esquemas.
- O método científico é aplicado para adquirir esse entendimento, através de empírico (experimental), histórico (antecedentes), lógico (coerência), estatístico (probabilidades), analogia (similaridade), entre outros.
- Mesmo quando envolve percepção, não é interpretativo.
Conhecimento empírico
O conhecimento empírico é baseado na experiência ou experiências de eventos específicos no ambiente do indivíduo que o está adquirindo, e sua origem principal são as ciências naturais.
Nesse processo o indivíduo tem uma relação direta ou por meio de alguma ferramenta com o objeto de conhecimento, mas sua experiência será direta, na qual ele coletará as informações obtidas ao expor o ambiente onde atua, como manifestações tangíveis.
Cabe esclarecer que o conhecimento empírico está sujeito ao fato de o ser humano não estar sozinho, mas ser governado por uma comunidade, e que as crenças coletivas também influenciam a forma como o indivíduo percebe e vivencia o que é novo. Aprendendo.
Nesse tipo, o espírito não está envolvido na contribuição para a obtenção de sabedoria, mas é como uma tela ou tabula rasa (tábua não inscrita) em que a experiência é que desenha e imprime os conceitos adquiridos. com base nele; Em outras palavras, o ser humano é uma espécie de recipiente vazio que se enche de conhecimento devido à experimentação de situações.
Nesse sentido, a experiência sensorial pode ser interna e externa, e desta última nasce o sensualismo, o que mostra que a única fonte de conhecimento é a experiência dos sentidos externos. As características deste tipo são:
- A prática é o que leva à compreensão, por isso admite significados a posteriori: depois de ter experimentado, vem o conhecimento, testando-se toda a verdade.
- Obtê-lo não envolve qualquer pesquisa ou método de estudo, ao invés de observação e descrição.
- A única fonte de conhecimento deste tipo é o sensorial, que engloba o que os sentidos do homem podem perceber.
- Este tipo de conhecimento exclui o supersensível e espiritual porque não pode ser verificado, e o sentido lógico predomina.
- O papel do pensamento é unificar as informações adquiridas por meio da experiência.
- A realidade imediata é a mais importante, porque é o que se percebe.
- Exemplos de conhecimento empírico são antropologia e sociologia.
Conhecimento filosófico
O conhecimento filosófico estabelece que a fonte do conhecimento é obtida por meio da documentação, do raciocínio ordenado e metódico sobre a condição humana. Conhecimentos deste tipo são alcançados através de raciocínios de natureza filosófica, com reflexão, métodos críticos e dedutivos, próprios da filosofia, que estuda abordagens existenciais e cognitivas.
Busca compreender os contextos sociais, políticos, culturais, ambientais, econômicos, entre outros, da humanidade, com um caráter reflexivo, e a partir daí o conhecimento é adquirido. Uma das principais disciplinas regidas por esse tipo de conhecimento é a psicologia.
Para realizar uma investigação sobre o conhecimento, seja em seu sentido científico ou filosófico, ele deve passar por um processo filosófico, pelo menos em princípio, que se concluirá em uma interpretação realista idealista ou subjetiva.
Existem algumas características que definem o conhecimento filosófico, tais como:
- É um conhecimento que surge do pensamento de forma abstrata, após ser raciocinado, analisado, totalizado e criticado.
- Não aplica o método científico ou teológico, mas aplica certos métodos lógicos e raciocínio formal.
- Não é um requisito ou indispensável para ser testado ou testado.
- Está aberto a novas contribuições e aprimoramento dos conhecimentos adquiridos continuamente.
- É considerado como o estudo do próprio conhecimento, portanto, seu objetivo está centrado na definição dos métodos que devem ser aplicados na ciência e seus conteúdos.
Visão intuitiva
O tipo de conhecimento intuitivo refere-se à obtenção de conhecimento por meio de processos que envolvem razão e consciência, exceto para análise prévia, em nível inconsciente. No conhecimento formal, esse conhecimento não é válido em muitos casos, mas se aplica à resolução de problemas devido à sua eficácia. Relaciona-se com as pseudociências, pois não tem explicação metódica.
A intuição é a principal ferramenta do conhecimento intuitivo, que é o conhecimento inconsciente de uma pessoa. Um bom exemplo do intuitivo seria a empatia, uma vez que é o conhecimento do estado de espírito de uma pessoa sem uma manifestação evidente dele, que permitirá adaptar o tratamento a ele.
A intuição também permite que o instinto de sobrevivência se aguça, reagindo com agilidade a qualquer situação ou, inversamente, parando antes de uma ação visceral.
Da mesma forma, permite que antes de uma nova atividade ser realizada, sejam aplicados métodos de algum outro processo, de modo que seja capaz de "prever" padrões de execução e deduzir algumas ações antes de saber como devem ser realizadas.
Isso não pode ser controlado, pois é tratado livremente na mente humana, mas pode ser iniciado a partir daí para formar padrões de comportamento. Várias características desse pensamento são:
- Esses pensamentos aparecem rapidamente, quase instantaneamente, sem saber exatamente de onde vieram.
- O inconsciente é imposto ao perceptivo.
- Freqüentemente, são extraídos de experiências anteriores em um contexto semelhante do qual você está emergindo.
- Geralmente surgem em momentos em que o indivíduo se sente pressionado, em perigo ou precisa pensar rápido.
- Possui um caráter criativo, lógico e espontâneo.
- Para possuir este conhecimento, não é necessária nenhuma preparação acadêmica ou racional, portanto é um tipo de conhecimento popular.
- Sua natureza é primitiva, por isso está presente no homem e nos animais.
- Não há conexão entre os resultados do que foi aprendido e o processo pelo qual essas conclusões foram alcançadas.
Conhecimento lógico
O conhecimento lógico baseia-se na compreensão coerente das ideias, que se articulam para gerar uma análise conclusiva e, como o próprio nome indica, a lógica, a dedução e a comparação são elementos fundamentais para isso.
A lógica estabelece que, se para a situação B ser real, é necessário que a condição A seja satisfeita; significa que se A acontecer, então B também. O conhecimento lógico se desenvolve durante a puberdade do ser humano, onde o indivíduo começará a adquirir poderes de raciocínio lógico e adaptá-los à sua vida para a resolução de problemas.
É necessário tirar conclusões de um conjunto de premissas que podem não ser diretamente observáveis, estudando a relação entre uma e outra, e de forma linear chegar a essas deduções. As seguintes características podem ser destacadas:
- Elementos como análise, abstração (isolar o conceito de algo sem envolver outras propriedades dele), dedução e comparação estão envolvidos.
- Aplica-se a estudos científicos e é necessária verificação.
- É aplicável para a ordenação de idéias e pensamentos.
- É preciso e exato, não deixando espaço para o aproximado.
- É de natureza racional.
- Permite a solução de problemas cotidianos.
- É um processo de caráter individual, com elaboração baseada em hipóteses.
Elementos de conhecimento
Para a aquisição da aprendizagem, estão envolvidos quatro atores principais, conhecidos como elementos do conhecimento, que são: o sujeito, o objeto, a operação cognitiva e o pensamento.
Sujeito
Ele é o portador do conhecimento, que capta o objeto e suas preocupações, aprendendo sobre estes, gerando algum tipo de pensamento após um processo cognitivo. Ele confia em seus sentidos para obtê-los e em sua mente para o processamento de todos os dados coletados.
O objeto
É o elemento de conhecimento a ser compreendido pelo sujeito, que pertence à realidade e que será objeto de análise, compreensão, conclusão, observação e experimentação da sua parte, os quais têm uma finalidade específica. À medida que a informação sobre o referido objeto, que pode ser uma pessoa ou coisa, se desenvolve, vão surgindo descobertas sobre ele e ele se tornará um objeto de conhecimento.
No processo de aprendizagem, o objeto permanece intacto, pois quem sofre uma transformação durante o conhecimento é o sujeito. No entanto, pode ser que se o objeto for uma pessoa e você suspeitar que ele está sendo observado, modifique seu comportamento.
A operação cognitiva
É o momento em que o sujeito traz em sua mente os dados ou imagens coletados relacionados ao objeto. Nesse processo, destaca-se a capacidade sensorial do sujeito de obter leituras em seu pensamento que melhoram a análise do objeto.
Psicologicamente, esse elemento essencial para a definição do conhecimento reúne os demais envolvidos e depende dele para sua estruturação. Este processo se caracteriza por ser psicofisiológico, pois envolve as sensações e a mente, e também sua duração é curta, mas o pensamento resultante permanece.
O pensamento
É o "traço" que fica na mente do sujeito, produto do conhecimento sobre o objeto. Em outras palavras, são as expressões mentais (elemento intramental) do objeto conhecido (elemento extramental ou fora da mente, embora possa haver objetos intramentais, que podem ser os pensamentos adquiridos anteriormente).
Existe o pensamento idealista e realista, o primeiro referindo-se ao fato de o objeto ser essencial, enquanto o segundo compreende a reflexão dos pensamentos já adquiridos sobre ele, gerando novos pensamentos.
Processo de aquisição de conhecimento
É o esquema sob o qual o ser humano desenvolve sua compreensão da realidade e adquire experiência. Nesse processo de aquisição de conhecimento, existem teorias que expõem como o conhecimento é obtido, portanto, existem diferentes processos.
As teorias mais destacadas são: genética psicológica, que sugere que o processo começa involuntariamente na infância, no qual a criança receberá conceitos simples que posteriormente reconstruirá em outros mais complexos; da macroestrutura, que envolve a leitura e compreensão dos textos como um todo, podendo ser adaptados a qualquer nível; entre muitos outros.
Nesse processo de aquisição de conhecimento, são cinco as fases que devem ser realizadas:
1. A identificação, aqui é determinado o problema e sua possível solução se o houver;
2. A conceituação, onde os elementos da mesma são especificados, suas relações e é desmembrada;
3. A formalização, aqui consideram os diferentes esquemas de raciocínio para cada necessidade;
4. A implementação, nesta parte são definidos os passos a seguir para a sua resolução;
5. O teste, nesta fase é finalmente selecionada a opção mais adequada e verificada a sua eficácia.
Como estimular o conhecimento
Existem várias estratégias para estimular a consciência, que podem incluir:
- Criação de espaços onde o conhecimento sobre um tema é promovido de forma interativa e participativa.
- Motivação por meio de recompensas por demonstrar uma noção adquirida.
- Concursos de premiação em que a destreza mental e agilidade e resolução de problemas são testados.
- Nas instituições, jogue jogos com conteúdo educacional que tenham impacto na aprendizagem dos alunos.
- Complemente o sistema implementado com outros recursos que captem a atenção de quem vai adquirir o aprendizado.
- Baseando-se na experimentação e verificação de dados científicos e outros.
- Promova a curiosidade, pois tudo deve ser questionado.
- Faça com que o aluno ou pessoa faça mais pesquisas sobre um tópico mencionado.
- Use analogias, metáforas e paradoxos que despertem interesse.
- Promova o conhecimento sobre outras culturas e formas de pensar.
Metodologia de conhecimento
Este tipo de método é integrado por um conjunto de elementos que permite a inter-relação do homem com seu meio. Segundo o grande filósofo americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), existem quatro maneiras gerais de conhecer: o método da tenacidade, o método da autoridade, o método a priori ou da intuição, o método científico e as semelhanças e diferenças.
- No método da tenacidade, o indivíduo insiste na verdade (ou seja, na sua verdade), embora haja fatos que a refutem. Esse tipo de método está associado à "percepção", onde o envolvimento do pesquisador se evidencia no apego à sua própria verdade, a subjetiva.
- No método da autoridade, o indivíduo deixa de acreditar em sua verdade e toma como verdadeira a tradição imposta por um grupo ou guilda de autoridade. Este método é necessário para o desenvolvimento do progresso humano.
- No método a priori ou intuitivo, as proposições coincidem com o raciocínio e não com a experiência. Este método considera que as pessoas alcançam a verdade por meio da comunicação e da livre troca. O dilema é que geralmente não há acordo para determinar quem está certo.
- O método científico é responsável por dissipar dúvidas não com base em crenças, mas em fatos verificáveis por meio de diferentes métodos. Este tipo de abordagem científica possui uma característica básica que nenhuma outra possui: a autocorreção e a verificação interna. O cientista não aceita a veracidade de uma afirmação se não a testa primeiro. Nesse método, as ideias são testadas contra a realidade, seja para validá-las ou rejeitá-las.
Ignorância
Ignorância é a falta de informação sobre uma coisa ou compreensão de sua natureza, qualidades e relacionamentos. O conceito de ignorar opõe-se diretamente ao conhecimento, o que implica ter uma ideia completa sobre as coisas e as pessoas ou a capacidade de penetrar desde as faculdades intelectuais, a origem, características e condições que as coisas e as pessoas apresentam.
Ignorância também pode significar ingratidão ou ingratidão em uma situação. Da mesma forma, pode se referir à falta de reciprocidade ou conexão. Também pode ser interpretado como a negação de algo em particular ou a incapacidade de atender a um assunto. Porém, no campo do conhecimento, o desconhecido leva a novas descobertas, fazendo com que mais perguntas sejam feitas.
O desconhecimento ou falta de conhecimento sobre um assunto pode ser devido ao desinteresse que surge quando uma pessoa reúne mais informações e entendimento sobre algo, visto que, neste caso, o desconhecimento em questão deve ser questionável; ou, na sua falta, pode ser devido à inacessibilidade do conhecimento em questão.
Outro uso do termo "ignorar" permite referir-se à observação de uma mudança notável que foi apreciada em alguém ou algo. Em geral, nesse sentido, a ignorância está relacionada à manifestação de comportamentos, ações, que não são típicas ou características de alguém que já é conhecido.