Esse termo pode ser definido de duas maneiras, primeiro pode ser definido como um ataque à cultura dominante e, segundo, é considerado uma cultura opcional que está do lado do mercado e dos meios de constituição em massa.
Este termo é usado especificamente para descrever um movimento estruturado e importante, cuja atividade afeta muitos indivíduos e dura um tempo considerável. A contracultura tem sido a construção de todos os projetos e sonhos de um determinado grupo social. Em suma, a contracultura é todo aquele movimento comunitário e cultural que se caracteriza por ser contra os valores culturais.
São várias as manifestações contraculturais: são as chamadas tribos urbanas, que são constituídas por aqueles jovens interessados em descobrir uma identificação, uma identidade que nem a família nem a sociedade lhes foi possível oferecer. Os grupos de greve são aqueles compostos por quadrilhas de criminosos responsáveis por atacar e desestabilizar violentamente o sistema já estabelecido. A alternativa de grupos sociais, são aqueles que caminham em busca de um sentido para a vida através de diferentes meios de oposição ao materialismo social.
A contracultura é considerada por muitos como costumes parcialmente pacíficos e transitórios, quando isso ocorre são consideradas subculturas, ou seja, um derivado das culturas vigentes que não se opõem efetivamente a ela. Do ponto de vista epistêmico, a contracultura pode ser considerada algo enganoso, pois faz com que uma determinada comunidade que apresenta características contraconvencionais à cultura reinante se perceba, como uma cultura totalmente autônoma.