É um hormônio que visa elevar o nível de açúcar no sangue, além de suprir a carência de glicocorticóides. Sua liberação ocorre quando se experimenta um estado de estresse crescente no organismo, além de fornecer gorduras, carboidratos e proteínas em quantidades médias, que são liberadas para nutrir todo o organismo e mantê-lo funcionando. Em laboratórios têm sido responsáveis por criar versões sintéticas, fornecidas como solução para diferentes doenças ou condições relacionadas com o fim deste hormônio. Está dentro do grupo dos esteroides e é uma conversão do colesterol que circula pelo corpo, em resposta ao estímulo com adrenocorticotropina.
O depósito biológico desse hormônio é a glândula adrenal, que o protege especificamente em seu córtex, onde só é liberado se o cérebro detectar baixa atividade glicocorticóide ou baixo nível de açúcar no sangue. Como mencionado acima, permite que processos como aumentos de glicose pela manhã e à tarde ocorram, devido à necessidade de energia e para diminuir a tensão produzida pelo estresse.
A média de vida calculada para o hormônio é de 60 a 90 minutos e sua secreção depende da hora do dia, fator do qual também depende a quantidade de cortisol no sangue. Todo esse sistema está relacionado com a percepção do dia e da noite, que se desenvolve poucos meses após o nascimento, com a qual o cérebro pode manter uma espécie de guia para organizar os períodos de expulsão.