Esta é uma teoria do conhecimento que valoriza muito a experiência sensorial e demonstrativa da realidade. Autores como Hume são os maiores expoentes desse tipo de teoria do conhecimento que considera que a experiência observável e verificável é o critério do verdadeiro conhecimento. A epistemologia é uma das áreas mais importantes da filosofia como ciência do conhecimento: a teoria do conhecimento que reflete sobre os princípios essenciais de como chegar à verdade.
Ou seja, algo é verdadeiro quando pode ser observado e demonstrado. Outros representantes do empirismo epistemológico são Locke e Berkeley. Em oposição ao racionalismo, o empirismo estabelece que as ideias partem da experiência prática e não do caráter inato da razão, como concluiu Descartes.
O empirismo é reconhecido como uma doutrina filosófica que se desenvolveu na Inglaterra em parte dos séculos XVII e XVIII, e que assume a experiência como a única fonte autêntica de conhecimento, enquanto nega a possibilidade de ideias espontâneas ou pensamento a priori. Só o conhecimento sensível nos coloca em contato com a realidade. Os empiristas consideram as ciências naturais o tipo ideal de ciência, pois se baseiam em fatos observáveis.
Para este método, o princípio do nosso conhecimento não se encontra na razão, mas na experiência, já que em sua totalidade o conteúdo do pensamento teve que passar primeiro pelos sentidos.
Não é fácil distinguir empirismo de ceticismo, uma vez que suas fronteiras são comuns. O empirista moderno mais exigente, David Hume, é cético.
"Para o empirismo, a tese do racionalismo, de que existem idéias inatas, é totalmente imprecisa." Bem, se fosse assim, não haveria razão para estar aprendendo, e todas as pessoas concordariam com as mesmas verdades.