Etimologicamente, ambas as palavras são de origem latina "spatium" que significa a parte que um objeto ocupa e "aereus" que significa tudo relacionado ao ar. Portanto, o espaço aéreo é toda fração do ambiente terrestre, localizada na terra e na água, regulada particularmente por cada nação.
O espaço aéreo de cada país deve estar sob vigilância constante das autoridades aeronáuticas de forma a não permitir a entrada de aeronaves estrangeiras sem a devida autorização, visto que o espaço aéreo representa uma área muito importante e suscetível do território, pois pode se prestam à intrusão de elementos que podem ser uma ameaça à nação. Com base nas legislações internacionais, o princípio da autonomia do espaço aéreo está associado à definição marítima das águas nacionais de 12 milhas náuticas fora da linha de costa, sendo que o espaço aéreo fora desta linha assume-se como espaço aéreo internacional.
O espaço aéreo é dividido pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) em sete classes descritas por uma letra de “A” a “G”, as condições de voo e a assistência prestada por cada classe são determinadas no tabela de classificação do espaço aéreo (ATS). Dependendo da classe de operações realizadas pela aeronave, seu movimento ou movimento e o nível de confiança exigido, diferentes classes de espaço aéreo podem ser determinadas, como espaço aéreo controlado, espaço aéreo não controlado e espaço aéreo de uso especial.
O espaço aéreo controlado (classe A, B, C, D, E) e o não controlado (classe F, G) diferem porque o controlado deve apresentar um plano de vôo para poder voar e o não controlado não precisa, por outro lado Quando se trata de controle de tráfego aéreo, o controlado realiza a supervisão da aeronave, enquanto o não controlado supervisiona apenas as aeronaves que deveriam estar na área.