Estatística, vem do latim statisticum collegium (conselho de estado) e seu derivado italiano statista (estadista ou político). O termo alemão Statistik, introduzido por Gottfried Achenwall (1749), designava originalmente a análise de dados do estado, ou seja, “a ciência do estado”. Foi somente no século XIX que o termo estatística passou a designar a coleta e classificação de dados. É um conjunto de técnicas para observar, medir e interpretar fenômenos coletivos que ocorrem nas sociedades humanas, por meio de métodos baseados no uso de grandes números.
O que são estatísticas
Tabela de conteúdos
O conceito de estatística relaciona suas aplicações à análise de diferentes parâmetros ou dados obtidos a partir de testes representativos, de modo que todos os tipos de mudanças, dependências e correlações que um fenômeno físico específico ou um fenômeno natural cujas ocorrências são condicionais ou aleatória. As definições e conceitos que enfatizam o que é estatística levam à mesma conclusão: a estatística está presente em muitos tipos de ciências, especialmente as factuais porque obtêm conhecimentos muito novos por meio da observação e da expectativa. As estatísticas são usadas até mesmo em instituições governamentais.
Nos tempos atuais, o que é estatística e sua relação com as ciências factuais abre uma porta importante para o cálculo do número exato de uma dada população. Como isso é feito? Utilizando vários métodos para recolher o máximo de informação possível, analise os dados da comunidade e, por fim, interprete os resultados obtidos através dos mecanismos anteriormente utilizados.
A definição de estatística está intimamente ligada aos estudos quantitativos, de fato, ela é levada em consideração porque a estatística é considerada uma ciência totalmente especial neste ramo para calcular fenômenos coletivos. A origem desta ciência é ainda mais complexa, mas tem uma excelente explicação.
O conceito de estatística baseia-se no fato de se tratar de um dos ramos da matemática que tem por objetivo estudar a variabilidade e o processo nela gerado, evidentemente, acompanhando as leis ou princípios da probabilidade. Por se tratar de uma estatística matemática, o método com o qual é estudado é totalmente formal e considerado isoladamente como uma ciência propriamente dita.
A definição da estatística mostra-a como um elemento dedutivo da ciência, totalmente dinâmico, com desenvolvimentos contínuos e conhecimentos próprios. Neste post, tudo relacionado a estatísticas será totalmente explicado.
Origem das estatísticas
Em si, esta ciência começou como uma necessidade marcante do Estado em manter um dado específico de sua população, isso o fizeram por meio de censos progressivos e coleta de dados que posteriormente se submeteram a determinados dados estatísticos. O parâmetro estatístico obtido foi o número total de habitantes de um país. Levando isso em conta, com o passar do tempo as estatísticas foram utilizadas em diferentes áreas de estudos e ciências conhecidas, por exemplo, estatística matemática, nos gráficos de diferentes cálculos conhecidos como gráficos estatísticos, etc. Embora isso possa ser visto mais tarde nos tipos de estatísticas.
História das estatísticas
Esta ciência está presente na vida do homem há muitos anos, aliás, existem gráficos documentados por volta do ano 3000 aC A história das estatísticas está realmente ligada aos babilônios e aos primeiros homens a viver na terra porque no pedras e madeira encontradas por escavadores e pesquisadores foram encontrados relatos e cálculos de sua própria população. Com o passar dos anos, mais civilizações aderiram ao uso da estatística, entre elas, os egípcios, que a utilizaram antes mesmo de erguer as famosas pirâmides do Egito.
Durante a Idade Média e a Antiguidade, esta ciência foi ganhando mais força, utilizando gráficos estatísticos não só para conhecer os números específicos da população, mas para tomá-la a seu favor e aplicar as regras fiscais de forma mais eficaz. Eles também eram factíveis para calcular o número de súditos necessários nas fileiras de seus exércitos e na distribuição de terras em um determinado território. Algumas das civilizações que usaram as estatísticas são as seguintes.
- Egito: durante a Dinastia I, os faraós começaram a fazer uso de estatísticas para coletar dados de forma eficiente sobre sua população, para que pudessem determinar quantos indivíduos ou escravos usariam para erguer as pirâmides do Egito, contar os tesouros e riqueza que possuíam e mantêm o controle de todo o território.
- Roma: seu uso começou no Império Romano, quando os governantes da Roma Antiga decidiram que deveriam manter registro de nascimentos, mortes, riquezas, terras e tudo o que tivesse a ver com dinheiro a nível tributário em seu território. A sua implantação marcou um antes e um depois da época romana e aos poucos foi sendo usada como hábito até hoje.
- Grécia: passaram a ser usados para estabelecer a democracia, ou seja, o direito iminente de voto, mas também foram usados para implementar o serviço militar e quantas pessoas eram necessárias para esses novos méritos. Como com o resto das civilizações, os governantes da Grécia antiga mantiveram o controle de sua população com os censos para a distribuição de terras e riqueza.
- China: aconteceu na era do imperador Yao, aproximadamente no ano 2238 aC, para realizar um cálculo exato da agricultura, comércio e atividades industriais na China antiga. Dessa forma, o governante mantinha a ordem nos negócios.
- Oriente Médio: os sumérios mantiveram os habitantes do que era conhecido como a antiga Babilônia responsável, na verdade, o número total era de 6.000 pessoas. Também foram encontrados tablets antigos nos quais se guardavam os dados dos trâmites legais da cidade, seus negócios e patrimônio.
- Povo judeu: esta ciência não foi usada apenas para obter dados militares, mas também para estabelecer a quantidade exata de quem entrou nos templos.
- México: no ano de 1116, o antigo Rei Xólotl ordenou que todos os seus súditos fossem contados devido à migração que as tribos Chichimeca estavam realizando.
- Espanha: a partir do ano de 1528, os censos começaram a ser realizados em diferentes partes deste país, todos com objetivos diversos, mas rendendo resultados favoráveis para os governantes da época.
- Inglaterra: a contagem de nascimentos e óbitos teve um aumento total devido à grande praga que assolou aquele território durante os anos 1500. À medida que iam obtendo os resultados, começaram a fazer diferentes gráficos estatísticos para controlar as mortes causadas pela doença.
Classificação estatística
Já ficou claro que esta ciência está isolada, que não pertence ao resto das ciências exatas porque só dá probabilidades, se reflete em caracteres numéricos que não são exatos, pelo menos por muito tempo, pois podem surgir diferentes causas que geram mudanças leves ou drásticas, por exemplo, na contabilização de uma população, que podem ser alteradas de acordo com o número de nascimentos e óbitos que são registrados mensalmente ou anualmente em um determinado território. No entanto, a classificação das estatísticas divide-se em dois aspectos que serão explicados a seguir.
Estatística descritiva
Trata-se da avaliação de um determinado fenômeno ou problema pela observação, então é apresentado por meio de gráficos e dados estatísticos que não só conseguem encontrar os detalhes do fenômeno, mas também monitoram seu comportamento. Para que esse aspecto prossiga, uma série de etapas deve ser realizada, primeiro os dados estatísticos são coletados através de amostras previamente observadas, em seguida todas as amostras obtidas são analisadas para categorizá-las, este último processo nada mais é do que o agrupamento das parâmetro estatístico ou os diferentes dados obtidos durante a investigação.
Estatística inferencial
Com relação a esse aspecto, trata-se de um estudo específico do comportamento realizado pela população que está sendo submetida ao censo.Com o estudo, localizam-se determinadas amostras que servem como testes que permitem determinar o motivo daquele comportamento ou fenômeno que se desenvolveu naquela comunidade, população ou território. Para que este aspecto da classificação das estatísticas seja lógico e prossiga, é realmente necessário saber o que é uma população e saber diferenciá-la de uma amostra. A hipótese é um dos pilares fundamentais deste aspecto, criando um meio referencial dos resultados obtidos.
Para esclarecer as dúvidas que geralmente surgem após a menção à estatística inferencial, população é um conceito que se refere a um conjunto de pessoas cuja característica universal é o agrupamento. A amostra, ao contrário, é a coleta feita na mesma população e que posteriormente será submetida a diferentes estudos para finalmente iniciar uma categorização.
Graças a ambos, a estatística inferencial consegue desenvolver uma série de hipóteses e teorias aplicáveis na conjugação das circunstâncias e das alternativas que nela podem ser utilizadas. Com tudo isso claro, nem é preciso dizer que as conclusões são iminentes para esse aspecto.
Métodos estatísticos
Neste ponto tende a ser bastante geral, visto que o método estatístico nada mais é do que o estudo dos dados obtidos, para que sejam verificados e avaliados para saber se serão aceitos ou posteriormente descartados.
Para chegar ao método estatístico, é necessário fazer uso de indução, dedução e hipótese. Existem 3 aspectos que são desencadeados por estes métodos e que têm peso em diferentes áreas da ciência, entre eles, a sua aplicação nos diferentes ramos científicos existentes, os tipos de gráficos estatísticos e o controlo estatístico de processos.
Aplicação de estatísticas em diferentes ramos
Também conhecida como estatística aplicada e tem como objetivo principal, através da estatística inferencial, conhecer o comportamento de uma determinada comunidade, concluindo com uma amostragem estatística de diferentes parâmetros. Isso pode ser aplicado em ramos fora da própria estatística, por exemplo, psicologia, biologia, história, medicina… Até nas estatísticas do futebol.
A amostragem estatística é levada em consideração devido aos pressupostos que dela decorrem, aqui também se aplica o modo estatístico, a estatística mediana e o que se denomina variável estatística Por quê? porque os pacotes estatísticos são usados em programas educacionais.
Tipos de gráficos estatísticos
A melhor forma de captar os resultados e dados obtidos em diferentes estudos é por meio de gráficos, embora seja claro que cada um tem suas diferenças e utilizações específicas, por exemplo, os gráficos de barras são utilizados para capturar percentuais ou especificar as informações fornecidas por um determinada população.
Os gráficos setoriais são utilizados única e exclusivamente para expressar os percentuais da população, seja de escolas ou de grandes territórios. Os pictogramas são ilustrações, ou seja, desenhos. Geralmente são usados em tópicos relacionados à moda. Os histogramas representam uma variável estatística por meio de barras proporcionais aos valores.
Por fim, o polígono de frequência é baseado em gráficos lineares que representam as mudanças repentinas que foram geradas em uma determinada população devido aos incidentes produzidos em um determinado período de tempo. Este gráfico nasce dos pontos que se encontram nas bases encontradas nos níveis superiores das barras em um diagrama. Este tipo de cálculo também pode ser usado em histogramas, entretanto, esta é a melhor forma de realizar uma contabilidade em nível gráfico.
O que é controle estatístico de processo
É o uso correto de gráficos para diferenças nos dados obtidos nas diferentes investigações e estudos realizados em uma determinada população. O controle estatístico de processos se encarrega de diferenciar as variações dos fenômenos importantes investigados, coletando os parâmetros, amostras e medidas de todo o processo, deixando claro que o poder desse controle está baseado na capacidade de conseguir monitorar o centro de fenômenos. Está relacionado ao controle estatístico de qualidade porque muitas técnicas e métodos são usados para alcançar resultados ótimos.
Por outro lado, existem os níveis de medição. Existem 4 tipos desses níveis e cada um com diferentes graus de aplicação em estatísticas. O nível de medição da razão é mais flexível e é usado para realizar diferentes análises dos parâmetros coletados.
As medições de intervalo têm distâncias sujeitas a interpretação entre uma medição e outra, mas no final, elas têm um valor zero sem sentido, como nos cálculos de QI. As medidas ordinais contêm diferenças marcadas e imprecisas entre os valores classificados como consecutivos, porém a ordem obtida é interpretável.
Por fim, existe a medida nominal e é considerada a escala de nível mais baixo porque se baseia na categorização ou agrupamento dos elementos de acordo com suas classes. Se você prestar atenção a isso, ficará claro que os números e intervalos das ordens de medição ordinal têm a unidade de medições constantes e comuns. Eles são todos diferentes, mesmo quando pertencem ao mesmo nível de categorização. Agora, o fator zero na escala de intervalo igual é totalmente arbitrário e não afeta ou reflete qualquer ausência nas quantidades sendo medidas.
Essas escalas, além de conterem características gerais das medidas ordinais, conseguem determinar a densidade, magnitude e extensão da distância entre cada elemento dos níveis. A medida da razão é considerada o nível mais alto de todas as medidas por ter um fator zero de sua própria origem, por isso difere dos intervalos, pois seu fator zero define a ausência da magnitude avaliada. Se uma total falta de propriedade for observada durante a investigação, então a unidade de medida é usada para atingir o efeito desejado.
Se existem variáveis idênticas nos números atribuídos, as variáveis idênticas correspondem nos graus dos atributos que estão presentes no objeto da investigação. A tudo isto somam-se as técnicas de análise estatística, que são testes e procedimentos essenciais nas investigações desta ciência, é a análise de frequência acumulada, regressão, variância, análise fatorial confirmatória e exploratória, correlação, que é classificado na análise de correlação de Spearman e na análise de correlação de Pearson. Além disso, outros estudos importantes seguem.
Estas são as frequências estatísticas, gráficos estatísticos, iconografia das relações estatísticas estudadas e subsequentemente utilizadas, os testes qui-quadrado, o teste de diferença mínima significativa de Fisher, o teste t de Student e o teste U de Mann-Whitney. Cada um desses testes e análises são utilizados em métodos estatísticos para obter resultados favoráveis e comparativos, de forma que possam ser utilizados nas diferentes populações existentes. Graças a todos eles, você poderá ter uma ideia bastante clara do que é essa ciência, como funciona, a forma correta de abordá-la e, o mais importante, como utilizá-la no dia a dia.Qual é a população estatística
Como mencionado anteriormente, a população estatística é um grupo de pessoas, elementos e até objetos que são agrupados de acordo com uma série de características especiais. Seu agrupamento os diferencia significativamente do resto das populações ou comunidades do mundo.
É possível determinar uma estatística neles graças a diferentes censos e, geralmente, algumas amostras são retiradas para realizar investigações de acordo com seu comportamento ou fenômenos. A variância estatística é proporcional aos gráficos capturados em cada investigação. Nas escolas, são realizadas atividades de cálculo da população de um determinado local, para o qual se utilizam o formato de estatísticas 911.
Quando as amostras são submetidas a uma análise rigorosa e exaustiva, os resultados são aplicados ao resto da comunidade para começar a fazer as hipóteses estatísticas e teorias de reação, isso é chamado de inferência estatística.
O intervalo estatístico calculado, assim como a frequência estatística, nada mais é do que a estimativa dos dados de uma comunidade previamente selecionada, estudada e finalmente recenseada. Esta população possui uma série de elementos importantes que não podem ser ignorados nem nesta ciência nem em nenhum de seus ramos isolados. Esses elementos serão totalmente explicados na próxima seção.
Elementos da população estatística
Dentro das estatísticas estão os parâmetros ou dados, a população a ser estudada e as amostras, que são tomadas para iniciar as investigações, comparações e aplicação dos resultados. Agora, quando se trata de população, há uma série de elementos que não podem ser ignorados. porque sem eles não haveria uma comunidade ou grupo de pessoas ou objetos específicos para pesquisa ou censo. Na estatística, um elemento não é apenas uma pessoa, é algo cuja existência é real, seja uma propriedade, um objeto, dinheiro, joias, até mesmo tempo ou temperatura.
Levando isso em conta, o seguinte ponto importante pode ser passado: Suas características. Sim, cada elemento tem uma característica diferente e isso porque, sendo um elemento variado e não só conformado à humanidade, mas também aos objetos e bens móveis e imóveis, é necessário reunir uma série de características que permitam a sua correta agrupamento. Por exemplo, no caso de pessoas, as características a serem coletadas são idade, peso, sexo, altura, tom do corpo, cor do cabelo, cor dos olhos, nível educacional, profissão, cultura e até religião.
Cada um desses aspectos auxilia na categorização de cada elemento e permite avançar para o próximo ponto: qualidades e quantidade de elementos.Por exemplo, uma população finita, que se identifica por conter um certo número de elementos determinados (Alunos de uma aula de matemática ou pessoas internadas em uma instituição médica) Agora, existe a população infinita, que se caracteriza por ter um número de elementos incertos, um exemplo claro disso são os produtos que podem entrar no mercado online ou físico. Existem tantos desses produtos básicos ou comuns que se diz literalmente que são infinitos.
É importante destacar o fato de que nos estudos estatísticos raramente se trabalha com os elementos totais de uma população justamente por causa do ponto anterior (finito ou infinito), portanto, aqui a amostra ganha muito destaque, que é considerada um subconjunto de população estatística. A amostra é retirada dos elementos que compartilham características extremamente semelhantes e, em seguida, são comparados com outros elementos que não têm absolutamente nada em comum. A modalidade desses elementos, sujeitos ou objetos está sujeita a avaliação ao longo do processo de pesquisa.