O termo estigmergia, também conhecido como estimergia, significa contribuição por meio de um meio físico. Em alguns sistemas descentralizados como as colmeias de abelhas, existem diferentes elementos que contribuem através da utilização de certos padrões que ficam no meio, como os feromônios, o acúmulo de objetos e outras mudanças físicas, como o caso da temperatura. Da mesma forma, também pode ser chamada de estigmergia, para as redes de pares, a interação de forma ordenada entre milhares de mentes com o objetivo de obter um bem comum, conseguindo superar como o comunismo ou no chamado comunismo selvagem.
O próprio conceito foi criado por Pierre-Paul Grassé, um cientista especializado no estudo de formigas, aplicando-o para explicar como as tarefas eram realizadas em insetos sociais sem recorrer a planejamento ou poder centralizado. Atualmente, o termo tem sido utilizado e estendido a um conjunto de algoritmos que estão englobados no que se conhece como inteligência artificial, geralmente o referido algoritmo é conhecido como ACO, ou também como um algoritmo de otimização por colônia de formigas.
Segundo o professor de matemática Tony Bartels, em publicação feita em 2002 pela web, ele indicou que a estigmia é um meio de comunicação em que elementos individuais pertencentes a um mesmo sistema se comunicam com outras partes, modificando o ambiente em que se encontravam, como ocorre em alguns animais quando deixam o rastro dos feromônios.
Anos depois, o conceito foi ampliado a tal ponto que a própria internet pode ser considerada um produto da estigmeria e que a gigantesca estrutura de informação disponível na internet é comparável a um formigueiro, já que em primeiro lugar é um usuário o responsável por depositando a semente de uma ideia, essa ideia permitirá que outros usuários a construam e também modifiquem o primeiro conceito para que, finalmente, seja alcançada uma elaborada estrutura de pensamento que está interconectado.