A eugenia é uma filosofia social que teve sua origem no final do século XIX e está intimamente relacionada à teoria do darwinismo social, que se baseia na sobrevivência do mais apto (seleção natural), adaptada ao que é a evolução do sociedade.
As bases da eugenia assentam na melhoria da raça humana, manipulando as características hereditárias de uma pessoa para criar um indivíduo mais forte, sem doenças, malformações, uma pessoa inteligente; Em alguns casos, a prática disso pode tomar caminhos mais extremos, um exemplo disso seria o assassinato em massa, isso é realizado para eliminar indivíduos que não cumprem um estereótipo de um homem físico e mental perfeito, outro método um pouco menos radical é a não procriação com aqueles indivíduos que não atendem aos padrões. Um dos eventos mais importantes e lembrados da eugenia é o extermínio em massa liderado pelos nazistas a todos os indivíduos que eles não consideravam ideais, assassinando mais de 6 milhões de judeus.
Atualmente a eugenia é aplicada na vida diária, o uso desta varia desde a Amniocentese (teste pré-natal comum) onde o líquido amniótico é extraído para descartar defeitos cromossômicos e genéticos, até a seleção artificial, onde os fenótipos dos organismos são selecionados para modificar características hereditárias que são desejadas, conduzindo à evolução das espécies seleccionadas de acordo com as necessidades do ser humano.
A eugenia costuma ser justificada com o argumento de que economiza recursos das nações, pois evita e previne o nascimento de crianças com malformações e doenças hereditárias, enquanto, por outro lado, quem se opõe a essa filosofia a considera antiética porque não pode brincar de Deus.
