Humanidades

O que é existencialismo? »Sua definição e significado

Anonim

O existencialismo é um movimento filosófico que se originou entre os séculos XIX e XX. Esta corrente centrava-se no estudo da condição humana, das emoções, do compromisso individual e da liberdade. O existencialismo restaurou o homem ao seu papel de indivíduo, colocando-o no meio da reflexão filosófica e distinguindo-o como um ser independente e totalmente autoconsciente.

Entre as características mais marcantes desta teoria estão:

Seu foco está na própria existência do homem, em seu ser e na busca de soluções para os problemas do homem. O motivo não é o único que mostra a realidade, mesmo os sentimentos mais elementares como a frustração e a angústia são capazes de demonstrá- la. O pessimismo é acentuado dentro desta filosofia. No entanto, apesar do acentuado pessimismo, o existencialismo concebe que só o homem existe e que só ele é capaz (mesmo no pessimismo) de encontrar o positivismo e conceber a sua própria essência. O homem é livre e ele é o único a criar seu mundo.

A popularidade do existencialismo surge após a Segunda Guerra Mundial, como um alívio do pensamento e da perda de valores deixados por este conflito.

Existem três escolas de raciocínio existencialista: existencialismo ateu, existencialismo agnóstico e existencialismo cristão.

O existencialismo ateu tem como princípio fundamental a rejeição de todas as crenças imateriais, metafísicas ou religiosas. Segundo essa corrente, a natureza humana não existe, porque não há Deus que a cria; é o homem que se percebe como sendo e é o único que determinará o que deseja ser. Entre os expoentes mais proeminentes desta escola estão: Jean Paul Sartre e Albert Camus.

O existencialismo cristão se distingue por levantar a possibilidade de um estágio religioso como uma hipótese de salvação; esta escola recorre a fundamentos religiosos, como pecado original, perda da inocência, etc. Para definir o princípio metafísico, como uma probabilidade concreta dos homens. Outro traço característico é a afirmação de que o maior bem que todo ser humano pode encontrar é a própria vocação. Entre seus expoentes mais importantes estavam: Gabriel Marcel e Soren Aabye Kierkegaard.

O existencialismo agnóstico foi baseado em observações e experiências. Essa doutrina considera a religião um elemento importante na cultura e na história do ser humano, assim como não refuta a existência de um Deus, mas acredita que é algo que não pode ser provado ou evidenciado. Seus maiores expoentes foram: Martin Heidegger e Albert Camus.