É a disciplina que se encarrega de investigar todas as doenças que podem destruir as plantas e sua forma de combatê-las. Este estudo inclui também a análise de poluentes que danificam as plantas e as alterações abióticas ou condições fisiológicas das mesmas. No entanto, suas análises deixam de fora os danos que os insetos ou outros mamíferos herbívoros podem causar.
Antigamente, o homem pensava que as doenças que as plantas contraíam estavam ligadas a eventos sobrenaturais. Porém, como resultado da evolução da fitopatologia, o homem descobriu que os verdadeiros culpados dessas doenças eram fungos, vírus e outras bactérias.
A fitopatologia geralmente tenta estruturar as doenças de acordo com sua natureza, sejam elas bióticas ou abióticas. Nesse sentido, os elementos bióticos capazes de causar danos às plantas são bactérias, fungos e vírus. Já os fatores abióticos são representados pela poluição, secas, inundações e vento.
É importante destacar que um bom controle de doenças de plantas tem sido um elemento determinante na produção de alimentos de boa qualidade e proporciona reduções significativas no uso agrícola de água, terra e outros insumos.
Quando as plantas ficam doentes, o setor agrícola pode sofrer perdas econômicas significativas. De acordo com as estatísticas, fornecidas pela organização da agricultura e alimentação, estima-se que muitas das pragas que afetam as culturas são a causa da perda de pelo menos 25% delas.
É importante destacar que a população mundial cresce e cresce a cada dia e os espaços destinados ao cultivo são cada vez menores, dificultando o trabalho agrícola, que é o suporte nutricional de que a humanidade dispõe. Daí a importância da fitopatologia, pois por meio dela o agricultor pode prevenir futuros ataques de agentes infecciosos que podem passar despercebidos, mas são letais para as plantas. No plano econômico, a fitopatologia também é fundamental, já que muitas das perdas na produção agrícola se devem a este tipo de dificuldades.
Por outro lado, é necessário destacar que a fitopatologia também recebe a colaboração de outras especialidades como microbiologia, fisiologia, botânica, genética, biologia molecular e bioquímica.