O gênero fluido é aquele em que várias identidades sexuais podem ser localizadas. Geralmente se manifesta como uma mudança entre masculino e feminino ou neutro; embora possa abranger outros gêneros e até mesmo se identificar com mais de um gênero ao mesmo tempo. Pessoas que são caracterizadas por serem de gênero fluido podem mudar sua identidade com frequência, dependendo do contexto.
O gênero fluido configura lapsos onde sofre mudanças, ora se identifica como mulher e ora como homem, pode também haver fases em que não se identifica com nenhuma.
Uma pessoa de gênero fluido nasce com traços morfológicos de um sexo biológico específico e decide não incluir nenhum gênero binário (masculino ou feminino). Dessa forma, o gênero fluido não é definido pela orientação sexual ou pela presença de certos traços sexuais, mas por um apego identitário a ambos os gêneros convencionais.
Há especialistas como o neurologista Vilayanur Ramachandran que desenvolveu uma hipótese, na qual afirmava que a variação de identidade apresentada por sujeitos do gênero fluido se deve a mudanças em certas áreas do cérebro; no entanto, esta é apenas uma hipótese.
Por se tratar de um conceito relativamente recente, as redes sociais têm sido um fator que tem contribuído para que o termo gênero fluido seja cada vez mais reconhecido pela população, além dos depoimentos de personalidades do meio artístico, que se assumiram como parte do gênero fluido.. Um exemplo é a modelo australiana, atriz e apresentadora de TV Ruby Rose, que afirma não pertencer a nenhum dos dois espectros binários e diz que não se sente realmente mulher.
