Com o passar do tempo, vários intelectuais se concentraram na revisão meticulosa dos modelos econômicos e políticos que dominavam o mundo. Assim, eles desenvolveram várias ideologias que serviram como uma espécie de guia de como uma nação deveria realmente ser tratada, dependendo, é claro, dos interesses dos cidadãos ou dos governantes. Assim nasceram filosofias notáveis, como o socialismo, o capitalismo, o comunismo e outras. Dentro disso, destaca-se a escola marxista, que exibe um padrão político e econômico próprio, que rejeita amplamente o capitalismo.
O “lucro comercial” é um conceito, igualmente, que se estabeleceu na economia marxista, em que se fala dos lucros arrecadados pelos capitalistas comerciais, os capitalistas industriais e os pequenos produtores. Da mesma forma, faz parte do chamado capital comercial, os investimentos feitos no campo comercial, que participa apenas na esfera da circulação (transformação do capital monetário em capital comercial e vice-versa).
Ao contrário do lucro capitalista, os lucros das empresas não aumentam o valor do produto comercializado de forma alguma. Os capitalistas mercantes estabelecem uma cifra antecipada, que deve ser recuperada e adicionada aos lucros que serão obtidos com a pronta venda do produto; isto deduz no indivíduo que obtém os lucros médios ou gerais. Marx enfatiza o fato de que, na esfera comercial, o preço dos produtos fabricados em nível industrial costuma ser aumentado, somando um pouco mais do que o valor com que foi adquirido e, ao contrário, os preços dos produtos fabricados pela pequenos produtores.
