O lucro é um benefício econômico em que uma das partes é beneficiada por meio de uma transação econômica, ou seja, é a parcela remanescente da receita total deduzida dos custos totais de produção, distribuição e comercialização de um produto ou serviço. Este termo vem da palavra "ganhar", que se traduz como "ganância".
Na contabilidade existem vários termos que a palavra lucro pode adotar, embora na maioria das vezes seja um benefício positivo para uma das partes, onde o lucro é o principal fator na transação. Por exemplo, "Nos últimos dois anos, a organização obteve um lucro maior do que nos anos anteriores, ultrapassando um milhão de dólares."
Dois termos que tendem a confundir muitas pessoas são lucro econômico e lucro contábil, um deles o que aparece nas demonstrações financeiras são os chamados custos contábeis e geralmente é a matéria-prima, mão de obra, entre outros. Mas o curioso é que desde a percepção econômica, o custo de um produto não é que ele se pague, mas o valor que ele pode ter ao usá-lo em diferentes alternativas.
A diferença entre esses dois termos que podem parecer semelhantes é que o lucro contábil não é uma condição que torne atraente o investimento em uma empresa, uma vez que quem coloca o capital sempre busca colocar seus recursos no sistema financeiro e não arriscar seu patrimônio no o desenvolvimento da atividade empresarial. Em sistemas econômicos como o capitalismo ou o neoliberalismo, o mais importante é que quanto mais se investe em bens, mais dinheiro o investidor tem para ganhar.
Em conclusão, o lucro econômico é calculado pensando além do lucro contábil, pois este é o dinheiro que se obtém após o pagamento de todas as despesas e leva em consideração apenas o dinheiro gasto e ganho. Enquanto o ganho econômico vê o que se chama de custo de oportunidade, o que o ganho contábil não faz, pois poderia resultar em sérias perdas econômicas para a organização, porém, não diminui o dinheiro anteriormente obtido pela empresa.