É denominado SIG (Sistema de Informação Geográfica), a todos os programas informáticos dedicados a relacionar os dados de uma determinada localização espacial, permitindo ao utilizador consultar, interagir, manipular e modificar o modelo apresentado. Isso é conseguido através da união de elementos como hardware e software, além das características do local que se deseja representar virtualmente. Esta tecnologia inovadora é geralmente usada para pesquisa científica rigorosa, prevenção e planejamento de planos de desastres naturais, escavações arqueológicas e planejamento urbano, bem como em cartografia, sociologia e geografia histórica.
Há cerca de 15.000 anos, nas cavernas de Lascaux, localizadas na França, o homem Cro-Magnon se encarregava de representar os animais que caçava, colocando-os em uma série de linhas que se assemelhavam às rotas de migração desses animais. Doutor John Snow, um médico inglês, em 1854 ficou encarregado de mapear um mapa com a incidência de casos de cólera no distrito de Soho, em Londres, iniciando assim o caminho da epidemiologia, além de contribuir com o método geográfico primitivo, ao qual é responsável para reunir todos os fenômenos geográficos que estão relacionados de alguma forma. No início do século 20, foi projetada a fotolitografia, que separa os mapas em camadas; posteriormente, em 1962, no Canadá estava sendo testado o CGIS (Sistema Canadense de Informação Geográfica), que permitia ao governo avaliar espaços recreativos e áreas localizadas por plantações, com base em dados coletados pelo Inventário de Terras do Canadá.
Atualmente, esses sistemas de análise de informações evoluíram consideravelmente. Isso se evidencia nas incógnitas que pode resolver, no que diz respeito às características e localização específica de um determinado espaço, valendo-se de: localização, condição, tendência, rotas, orientações e geração de modelos.