A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é chamada de uma série de odores desagradáveis que são emitidos pela boca. Segundo estudos, trata-se de uma doença que afeta uma em cada duas pessoas no mundo. A halitose é considerada um problema de ordem social, que está intimamente relacionada à má higiene bucal ou, na sua falta, a doenças da boca, porém, em muitos casos, é possível que ocorra em consequência de alguma outra patologia.
Esta patologia foi classificada em três categorias: primeiro, a halitose verdadeira é localizada, seguida pela pseudo-halitose e, finalmente, halitofobia. Por sua vez, a halitose verdadeira divide-se em halitose fisiológica e halitose patológica, sendo esta última subclassificada de acordo com sua origem, oral e extra-oral.
Dentre os fatores etiológicos são descritos a relação entre o patógeno, o hospedeiro e o meio ambiente. A principal causa desta condição é a putrefação de substratos de origem proteica, principalmente por microrganismos gram-negativos. Tudo isso dá lugar a compostos sulfúricos voláteis, que são os componentes mais nocivos da halitose.
Uma das classes mais comuns de halitose é a oral, tem origem na própria cavidade oral e se deve principalmente ao acúmulo de placa bacteriana nos tecidos da língua.
Porém, deve-se mencionar que também pode ser causado por outras situações, como problemas periodontais, cáries, tabagismo constante, entre outros. De acordo com diversos estudos científicos, a halitose oral representa 90% dos casos.
Por outro lado, se a halitose se originar fora da cavidade oral, é chamada de halitose extraoral. Esta é principalmente a responsabilidade das doenças sistêmicas, que ocorrem no trato respiratório superior / inferior, no sistema digestivo, além de doenças hepáticas ou renais. Representando os outros 10% dos casos.
Dentre a produção de substâncias fétidas, as mais comuns são os Compostos Voláteis de Enxofre ou CVS, que estão relacionados aos produtos resultantes da degradação do metabolismo das bactérias.
