Economia

O que é hiperinflação? »Sua definição e significado

Anonim

Esse termo se refere à alta e ininterrupta que a inflação em um país apresenta, onde os preços dos produtos crescem descontroladamente, enquanto o valor da moeda se desvaloriza constantemente e os cidadãos sofrem uma redução séria em seus ativos monetários. É obrigatório para um país medir o aumento da inflação, que em uma economia estável e normal deve variar anualmente, porém, quando sofre de hiperinflação, os economistas devem medi-la em períodos mais curtos de tempo, nos casos mais extremos isso deve ser feito por mês.

A maioria dos economistas o define como "um ciclo inflacionário sem tendência ao equilíbrio". Há um grande debate entre estes em que se busca saber a razão da origem da hiperinflação, alguns afirmam que é consequência do aumento irrefreável da oferta monetária ou de uma forte degradação da moeda, na maioria dos casos a O país que vive esta crise tem sofrido guerras, da mesma forma, nações que sofrem depressões econômicas e convulsões sociais ou políticas tendem a viver em hiperinflação.

Ao mesmo tempo, considera-se que a hiperinflação ocorre quando se perde a confiança na capacidade da moeda local de manter o seu valor, razão pela qual os compradores passam a exigir do seu governo uma compensação para aceitar a sua moeda, ou seja, o criação de uma taxa de câmbio favorável. Isso faz com que o índice de preços suba e a inflação corrente mantenha sua alta, o que pode causar um colapso do sistema monetário do país.

Um dos casos mais conhecidos desta questão é a hiperinflação sofrida pelo Zimbabué, país que sofreu no início dos anos 2000 uma grande crise económica gerada pelo confisco de muitas terras agrícolas pelo governo e a recusa deste último em pagar a dívidas que tinha com o Fundo Monetário Internacional. De acordo com os dados obtidos, em 2008 a taxa de inflação anual no Zimbabué foi de 89.700 trilhões por cento, o que fez com que o preço dos produtos subisse em média 24 horas e promoveu a atualização periódica do cone monetário, alcançando contas de até 100 bilhões de dólares zimbabweanos. Graças a isso, em 2009, o país tomou a decisão de abandonar a impressão da moeda local, convertendo o dólar americano e o rand sul-africano nas moedas convencionais de câmbio. Atualmente o país não circula a moeda local desvalorizada e a inflação diminuiu.