A palavra hipocondria deriva de raiz grega, que está relacionada a uma preocupação excessiva com a saúde, lexicamente composta por "hipo" que significa "embaixo", além de "khondrión" que significa "cartilagem" e o sufixo "ia" alude à "qualidade". Segundo a Real Academia Espanhola, hipocondria é um termo médico que se refere à condição que possui a peculiaridade ou é caracterizada por uma forte sensibilidade por parte do sistema nervoso, além de quadros habituais de tristeza e preocupação que se tornam constantes e avassaladores para saúde.
Hipocondria é uma condição em que o paciente acredita, de forma absurda e injustificada, que sofre de alguma doença de extrema gravidade; é apoiado pela plena convicção de que certos sintomas físicos são o resultado de uma condição grave, mesmo quando há o apoio da medicina em desacordo de que não existe doença como tal. Segundo várias fontes, a origem do termo refere-se a uma área anatômica que é o hipocôndrio, localizada logo abaixo das costelas e ao processo xifóide do esterno, que, segundo a faculdade de medicina humoral, é onde o vapores que causam esse mal.
Uma pessoa que sofre de hipocondria é chamada de "hipocondríaca", um indivíduo que constantemente passa por diferentes tipos de análises meticulosas e que se torna obsessivo sobre suas funções fisiológicas básicas, acreditando que estas são uma fonte segura de doenças biológicas. Deve-se notar que a hipocondria ocorre da mesma forma em homens e mulheres; mas também pessoas com essa condição não criam esses sintomas intencionalmente, ou seja, fingindo estar doentes.