O instinto é o comportamento inato do ser humano, transmitido geneticamente, o que lhe permite responder espontaneamente a qualquer estímulo externo, seja ele interno (sentimentos) ou. Estas se caracterizam por serem de natureza específica, complexa, ou seja, consistem em uma série de etapas para sua ativação, como a percepção da necessidade. Nos animais, os instintos não são ativados da mesma forma que nos humanos, segundo zoólogos e etólogos, esses são comportamentos comuns entre membros de uma mesma espécie, acredita-se que essas respostas constituam um sistema genuíno nos animais.
O que é instinto
Tabela de conteúdos
Quando surge a pergunta, o que é instinto? Surge a resposta que o indica como um comportamento natural não aprendido que é transferido geneticamente entre os seres humanos e que lhes permite responder da mesma forma a uma série de estímulos.
O instinto inato e interno é aquele que produz um sentimento ou uma ação sem saber por que responde. Em outra definição de instinto, é mostrado que esta é a habilidade natural de apreender e valorizar qualquer coisa de maneira fácil e rápida.
Em outro sentido, o conceito de instinto é usado para se referir, por exemplo, a alguém com uma percepção ou intuição especial para os negócios. Nesse caso, o termo é usado de forma figurada.
Nos animais, o comportamento instintivo tem um significado que ultrapassa todos os tipos de explicação mecânica. Diante dos pressupostos que estimam o animal como um corpo divisível em partes, que sempre manifestam a verdade, que usa o intuitivo para regular o comportamento e que é sempre regido com a finalidade precisa de preservar a vida.
O comportamento intuitivo se desenvolve gradativamente, o fator que tem consequências sobre ele é a seleção inata, que atua em todos os humanos, com o propósito de conservar a espécie, com o objetivo de que os mais habilidosos continuem a evoluir no melhores circunstâncias possíveis.
Tanto nas aves quanto em outros animais, alguns hormônios químicos provocam o surgimento de um instinto de ativação, que ocorre quando os órgãos sexuais chegam ao cérebro pela corrente sanguínea com uma mensagem.
Em ambos os casos, os instintos emergem imediatamente e seguem um propósito específico.
De acordo com certos pontos de vista biologicistas, nos humanos dois instintos são reconhecidos: a sobrevivência e a reprodução, apesar de recentemente terem sido encontrados sinais de que pode haver outra, chamada intuição religiosa, relacionada a uma parte do cérebro que Eles mostram forte atividade durante eventos de epilepsia, mesmo quando esta área é estimulada por conexão religiosa e meditação, em qualquer indivíduo esta área do cérebro é conhecida como lobo parietal.
Diferença entre instinto e reflexo
Existem várias coisas que distinguem intuição de reflexão. Por um lado, o instinto é um padrão natural de comportamento do indivíduo biologicamente concreto. Por sua vez, os reflexos são respostas automáticas e involuntárias a certos estímulos externos do corpo, que estão sempre ativados. Por outro lado, nos instintos é o contrário, pois é algo natural e espontâneo.
As características que distinguem o reflexo do instinto são as seguintes: o reflexo tem um estímulo externo, é mais ou menos rápido e simples e geralmente é localizado. Por sua vez, o instinto parece começar no organismo animal, é mais complicado, sua execução é mais demorada e se revela como uma atividade geral do vivente.
Características do instinto
Os instintos são definidos biologicamente como um padrão genético de comportamentos cujas características são as seguintes:
- Tem como objetivo a adaptação.
- É normal em todas as espécies, a variabilidade e exceções são mínimas, esclarecidas pelo mesmo instinto.
- É de natureza complexa, ou seja, consiste em uma série de etapas para sua ativação, como a percepção da necessidade.
- É inato porque não requer aprendizado prévio.
- É específico porque ocorre antes de certos estímulos externos ou internos.
Aulas de instinto
Instinto humano
Quando se trata de instinto humano, é muito mais difícil determinar o que é instinto e como funciona, porque o homem é classificado como um animal com pensamento concebido, que vive em um ambiente e em uma cultura específica.
Acredita-se que existam alguns padrões fixos de comportamento (por exemplo, o instinto de amamentar o bebê ou a sobrevivência ou tendência natural). Mas a realidade do ser humano é tão complicada que nem sempre é fácil determinar se um padrão de comportamento é verdadeiramente instintivo.
O debate sobre os instintos humanos é complexo. Considera-se que existem certos padrões fixos de comportamento (por exemplo, o instinto de amamentar bebês ou a sobrevivência como uma inclinação natural).
Uma situação que exemplifica isso é a seguinte; Aparentemente, todos os humanos têm um instinto de sobrevivência, mas existem fatos que contradizem essa afirmação (por exemplo, uma greve de fome).
O conceito de instinto humano está preso em uma controvérsia constante: o binômio natureza-cultura. Em outras palavras, procura-se definir quais contextos são estritamente naturais e quais são adotados na esfera social.
Um dos pesquisadores que mais estudou sobre os instintos humanos é Sigmund Freud.
Em sua hipótese psicanalítica, ele afirma que a parte consciente e racional da mente atua como um obstáculo que oculta o intuitivo e é a mente inconsciente que permanece em contato com o aspecto "animal" do homem.
Em outro de seus estudos esse analista afirma que os seres humanos são dirigidos por duas forças, dois instintos: eros (de vida) e thanatos (de morte). O primeiro é aquele que visa a preservação da vida em todos os seus contextos, enquanto o segundo manifesta a instigação à destruição da própria vida.
Instinto animal
Ele define seu comportamento de forma absoluta. Esse sistema não é o mesmo do homem, pois o intuitivo é alterado, modificado e até cancelado por outras diretrizes, as culturais.
Etólogos e zoólogos especializados em comportamento descreveram que existem vários tipos de instintos animais: defesa e ataque, associados a movimentos migratórios ou de abrigo em relação aos filhotes.
Como esses são comportamentos comuns entre membros da mesma espécie, estimou-se que essas respostas intuitivas constituem um sistema genuíno nos animais.
O instinto em cães e gatos, por exemplo, é verdadeiramente espantoso, permite que sejam únicos, é o que há milhares de anos tem chamado a atenção do ser humano.
Sua natureza animal os ajuda a superar certas circunstâncias de maneira notável. O jeito de ser canino e felino tem desempenhado um grande papel, porém sua capacidade de adaptação, resistência ou sua inteligência, entre outras características, são o que os tem levado a serem os melhores companheiros do ser humano.
"> Carregando…Exemplos de instinto
Instinto materno
É um vínculo muito pessoal, único, próximo e irrepetível que se consolida entre mãe e filho desde o momento da concepção e para o resto da vida.
Na verdade se refere a um impulso que leva a mãe a agir por seu filho, a cuidar dele sem pensar, sem deixá-lo e até mesmo arriscar a vida por ele.
Quando falamos desse instinto, não nos referimos a um sentimento idealizado, mas à verdade da própria maternidade, que da mesma forma é marcada por situações de dúvida, insegurança e cansaço.
Essa intuição também é limitada pelo fator biológico. Da mesma forma, remete à mulher o desejo de dar vida, proteger, cuidar e dar amor ao bebê. Mandando-a para aquele estágio de segurança interior em que a mulher se dá conta de que, na verdade, quer ser mãe e se sente preparada para isso.
Esse instinto é um vínculo afetivo bastante pessoal e, embora a maioria das mães o tenha, pode se manifestar de maneiras diferentes com relação a cada mulher.
No caso dos humanos, o cérebro e os mecanismos hormonais que desencadeiam a gravidez estão intimamente relacionados a ele.
O desejo de uma mulher por filhos pode ser expresso de várias maneiras. No entanto, isso pode nunca aparecer e você não deve se sentir culpado por isso.
Como é normal para as mulheres que já foram mães, a chegada do bebê lhes causa muita ansiedade e medo, o que as leva a se perguntarem se eu serei uma boa mãe? Terei a capacidade de atender suas necessidades e cuidar deles da melhor maneira?
Enquanto em outros casos podem até viver a experiência com indiferença, ou seja, sem expressar aquela explosão de sentimentos amorosos que se espera de uma mãe.
A verdade é que ao vivenciar esse instinto materno e alcançar o desejo de ser mãe, mais cedo ou mais tarde você terá a sensação de uma grande alegria interior.
"> Carregando…Instinto de sobrevivência
No ser humano, o instinto de sobrevivência adquirido dos ancestrais é o que mais determina sua existência.
Pode-se afirmar também que, com o passar dos anos, o início baseado no instinto de conservação aumenta, chegando a um período em que o ser humano busca segurança para si e se possível também para o seu núcleo familiar.
O instinto de sobrevivência também é reflexo do medo e pânico que o ser humano tem da morte, este o atrapalha psicologicamente em uma forma de pensar e com um comportamento corrupto e aberrante em que seu único propósito se limita a sobreviver imaginando onde nascem os problemas internos e externos que se originam em suas vidas.
Uma vez que o ser humano supera o medo da morte, sendo este o primeiro motivo de limitação e a partir do qual se desencadeiam outros medos, inquietações e sofrimentos que condicionam a sua existência, origina-se a evolução do novo raciocínio da consciência aleijada pelo condicionamento herdado.
Uma transformação cerebral que vai construir toda a estrutura neurológica, dando ao ser humano a probabilidade de dissolver o instinto de sobrevivência e as consequências que dele advêm e que correspondem à totalidade dos instintos naturais do ser humano.
Essa transformação do cérebro suscita uma nova concepção e fenomenologia da existência, da vida e do significado dela, que o ser humano dá à sua própria delimitação que o afeta de um meio, e não de seu fim.
É muito importante destacar que essa renovação celular no cérebro não requer nenhum processo de aprendizagem, a limitação total do ser humano com tudo o que ela acarreta, deve ser captada como um fator inerente à natureza humana, dissociando o pensamento subjetivo individualmente..