São objetos que se formam pela fusão de um ou mais sistemas ressonantes com os meios de sua vibração, são feitos com o objetivo de produzir sons em diferentes tons, e que podem ser usados por uma pessoa para criar música. Há quem defenda a ideia de que qualquer coisa que gere som pode funcionar como um instrumento musical, porém, o termo é reservado especificamente para aqueles objetos que são criados para esse fim específico.
Os instrumentos musicais podem ser divididos em três classes, instrumentos de percussão, instrumentos de sopro e instrumentos de cordas. Ressalta-se que esta classificação está principalmente orientada para os chamados instrumentos orquestrais, o que exclui um conjunto de elementos que não se enquadram nessa classificação, razão pela qual alguns especialistas da área ampliaram a classificação em até 3 categorias extras, como é o caso de teclados, voz e instrumentos eletrônicos.
Os especialistas consideram que o corpo humano (que produz sons de percussão e vocais) é, portanto, o primeiro instrumento musical do qual há referência. Existe também a teoria sobre a capacidade que o Homo habilis tinha de incorporar sons de forma idiofônica aos impulsos de expressão emocional motora, como por exemplo na dança, utilizando diferentes elementos como troncos ocos, pedras, dentes de animais e cachoeiras. Ao longo da história, um grande número de instrumentos musicais de diferentes tipos foram encontrados em escavações arqueológicas ao redor do mundo, esses achados somados aos importantes documentos pictóricos e literários comprovam que a música teve grande importância na história do ser. humano.
Conforme mencionado acima, os instrumentos podem ser de vários tipos:
Instrumentos idiófonos: de acordo com a classificação Hornbostel-Sachs, são instrumentos que possuem som próprio e isto porque o seu próprio corpo é utilizado como matéria ressonante, tem a capacidade de produzir som principalmente através de vibrações gerado pelo seu corpo, portanto, não precisa de cordas, colunas de ar ou membranas. O corpo pode ser feito de pedra, madeira ou metal, ou seja, tem consistência dura, mas não deixa de ser sonoro, tem elasticidade suficiente para poder sustentar o movimento vibratório.
Dentro desta classificação, os instrumentos que podem ser incluídos são muito diversos, exemplos dos quais são o xilofone, sinos, castanholas, canto e pratos. A maioria dos instrumentos de percussão que não utilizam membranas para gerar som são classificados como hidrofones, enquanto os que utilizam membranas são denominados membranofones, ambos os termos suplantam os instrumentos de percussão acabados imprecisos, principalmente quando se deseja uma definição mais ampla. preciso.
Instrumentos de membrana: são assim conhecidos aqueles instrumentos que se caracterizam porque o som que produzem é criado em uma membrana tensa, há casos em que podem ter duas membranas tensas, como acontece com alguns instrumentos cilíndricos que possuem uma membrana em cada uma. de suas pontas, essa membrana também é conhecida como remendo e na maioria das vezes é batida com a mão, baquetas, bastões ou escova de metal. Esses instrumentos, por sua vez, são classificados de acordo com sua função em:
- Fritas: caracterizam-se porque a vibração que se gera na membrana é o produto do atrito com a mão, embora. um pedaço de pau ou corda também pode ser usado.
- Percussados: esses instrumentos têm a peculiaridade de que a vibração do som ocorre no momento em que a membrana que os cobre é tocada diretamente, seja com baquetas, baquetas ou com a mão, como é o caso dos tímpanos ou do tambor.
- Soprado: nestes instrumentos as vibrações ocorrem através da voz de quem os toca, não têm um som que os caracterize, mas antes alteram o som da voz.
Instrumentos aerofones: também conhecidos como instrumentos de sopro, neles o som é gerado pela ação da vibração da massa de ar que está dentro deles, sem o uso de membranas ou cordas, pois só precisam do uso do vento. Esses instrumentos de sopro de metal se caracterizam por gerar um som de campainha de grande força, quando é o caso, o que o intérprete faz é vibrar os lábios em um bocal que é responsável por gerar a frequência acústica, esse tipo de instrumento pode ser composto por um ou mais tubos, e está dentro do referidotubo onde será criada a coluna de ar que o executor deve vibrar ao soprar através do bico mencionado acima, que está localizado na extremidade do tubo descrito acima. Da mesma forma, os instrumentos de sopro são subdivididos em dois tipos e isso se deve ao tipo de timbre que produzem.
- Instrumentos de madeira: o timbre gerado por esses instrumentos é mais melodioso e suave do que o produzido pelos instrumentos de sopro, o som é criado quando é soprado pela boca do bisel, que forma a palheta do língua.
- Instrumentos de metal: neste caso o timbre é caracterizado por ter um som forte, metálico e um pouco mais brilhante, neste caso o som é criado graças à vibração dos lábios na boquilha de metal que tem forma de taça, e que É responsável por produzir a frequência acústica.
Instrumentos de cordofone: também conhecidos como instrumentos de cordas, estes instrumentos musicais caracterizam-se pelo fato de que o som que produzem é criado graças às vibrações de uma ou mais cordas, que geralmente são amplificados por meio de uma placa de som. Essas cordas são esticadas entre dois pontos no instrumento e soam quando são dedilhadas, esfregadas ou tocadas. Atualmente, os instrumentos de cordas são o reflexo da evolução de outros instrumentos que até têm suas origens em culturas já extintas, como a cultura dos impérios assírio, sumério e acadiano. São formados basicamente por cordas, estrutura que é responsável pelo suporte da caixa de ressonância, este último elemento em alguns casos é responsável pelo suporte das cordas e sua importância pode variar dependendo do instrumento.