A palavra istmo vem de raízes latinas, especificamente da palavra “istmo”, que por sua vez deriva do grego antigo “ἰσθμός”. Este termo é comumente usado em geografia, onde é entendido ou denominado istmo à faixa, faixa ou pedaço estreito de terra, que une duas extensões maiores de terra, que geralmente ditas extensões são circundadas por água, sem o setor onde está localizado o istmo, que pode ligar ilhas, continentes, uma península ao continente ou uma ilha ao continente.
O istmo mais conhecido é o Istmo do Panamá que une o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, e que é um nó central na geografia dos países americanos, e teve grande importância na história do continente americano. E outro deles é o de Suez, ligando a África à Ásia; ambos considerados de grande valor estratégico militar e comercial, pois pela sua natureza de istmo se prestam a fazer canais de grande importância para a navegação e, portanto, para o comércio. Para além dos anteriormente expostos, existem outros istmos relevantes em todo o mundo, por exemplo na Europa existe o Istmo de Corinto, especificamente no Mar Mediterrâneo, que liga a península do Peloponeso ao resto da Grécia, ou também o Istmo de Bolbs, que conecta Gibraltar com o continente da Espanha; na Ásia está o Istmo de Kra, localizado no Sudeste Asiático, que conecta a Península Malaia com o continente asiático; então, no continente americano estão istmos como Madison e Seattle, Washington nos Estados Unidos,na Venezuela está o istmo de Los Médanos, que une Venezuela e Paraguaná no estado de Falcón. Entre muitos outros istmos localizados ao redor do mundo em diferentes continentes.
Por outro lado, na anatomia o istmo das fauces é denominado sulco ou abertura limitada pelo palato mole, entre a boca e a faringe. E, finalmente, há o istmo do cérebro, que é a parte inferior e média do cérebro, onde o cérebro, o cerebelo e o bulbo se encontram.