Um jitanjáfora é uma manifestação poética criada a partir de palavras, ou expressões inventadas que carecem de sentido, geralmente são criadas a partir da musicalidade, e da sonoridade dos fonemas, ganhando sentido e sentido dentro do poema.
O autor deste tipo de composição literária foi o escritor e humanista mexicano Alfonso Reyes, que tomou a palavra de um poema do poeta cubano Mariano Brull, onde se diverte com sons, inventando palavras sem sentido. Exemplo:
ala olalúnea alífera
alveolea
jitanjáfora liris salumba salífera."
A partir daí Reyes começou a colecionar jitanjáforas e depois de editar alguns artigos, passou a escrever cartas de todo o mundo; jitanjáforas ficou tão famoso na década de 1930 que o dicionário da Real Academia Espanhola (RAE) incluiu o termo em seu dicionário.
É interessante mostrar que grande parte das expressões utilizadas no jitanjáfora estão associadas à infância; e embora não sejam exclusivamente infantis, tendem a ser queridos pelos mais pequenos, justamente pelo seu aspecto musical.
Características básicas de um jitanjáforas:
São palavras que não buscam um propósito útil, pois brincam sozinhas.
O humor é um de seus componentes mais eficazes.
Eles são criados com base na musicalidade, ritmo e criatividade auditiva. Sendo o volume o elemento mais importante.
Tem um aspecto musical lúdico.
Aqui está um fragmento de um jitanjanforas:
Original text
Carabanda da escola
carabanda cuela cuela.
Com um sorriso em aquarela
Que ensinou até os dentes.
…
Carabanda da praça
passa carabanda Ele
vai brincar nas esplanadas
Com pipoca.
Por: Karina Echevarría