Um labirinto é um lugar feito de caminhos e encruzilhadas, pensadas de forma complexa para desorientar quem se aventura por ele. Os labirintos mais antigos estão localizados no Egito e tinham forma quadrada ou retangular. Foi somente até o final do século 7 aC que surgiram os circulares. Eles são classificados em dois grupos: dentro do primeiro grupo estão os labirintos clássicos e unicursais, são aqueles que permitem, ao entrar nele, percorrer todo o espaço até chegar ao centro por um único caminho ou caminho, ou seja, não existem caminhos alternativos que permitem confusão, neste tipo de labirinto é difícil se perder dentro dele, pois possuem apenas uma entrada, que é o mesmo de onde sai.
No segundo grupo estão os labirintos labirínticos, que são constituídos por caminhos alternativos, o que significa que uma vez dentro dele existe a opção de escolher um caminho ou outro, o que permitirá a saída ou não do labirinto. Os primeiros desse tipo foram feitos nos jardins da Inglaterra, no século 12, depois se espalharam por toda a Europa, principalmente na França e na Itália.
Um dos labirintos mais conhecidos é o labirinto de Creta, projetado por Dédalo a pedido do Rei Minos de Creta (daí o nome) para guardar seu filho minotauro cativo (uma criatura meio homem, meio touro). Este está dentro dos labirintos clássicos.
Outro labirinto clássico é o Báltico, estes têm duas entradas e um centro, e embora tenha duas entradas, estão dentro dos unicursais porque uma vez dentro, só há uma maneira de chegar ao centro, e depois de chegar, você não segue o mesmo caminho para sair, mas continua até sair pela entrada oposta pela qual entrou.
Atualmente, os labirintos são usados para fins de entretenimento, existem muitos parques de diversão que possuem jogos em forma de labirinto, por exemplo, existe o labirinto de espelhos, onde a pessoa percorre um caminho repleto de espelhos para chegar à saída Durante a viagem, a pessoa comete um erro e pode até tropeçar nos espelhos, acreditando que já alcançou a saída.