A leptina, do grego leptos, que significa magro, é um hormônio conhecido como proteína OB ou hormônio da fome; que é produzida pelas células que formam o tecido adiposo, adipócitos ou células de gordura, encontradas no ovário, hipotálamo e placenta durante a gravidez. O desempenho mais importante desse hormônio é a regulação da ingestão e gasto de energia que temos do corpo; determinar boa saúde e expectativa de vida, trabalhando em conjunto com a insulina. Estruturalmente, possui cerca de 167 aminoácidos, sendo tridimensional por apresentar quatro alfa hélices, sendo necessárias para a atividade biológica hormonal do organismo humano.
É um cão de guarda que controla o metabolismo das gorduras do corpo, monitoriza a energia consumida e mantém um equilíbrio energético dentro e fora, regulando a fome e a saciedade, tem por função neutralizar os efeitos de outras hormonas, como as secretadas. no hipotálamo e nos intestinos. Controla os hormônios estimulantes do apetite. Tem a função de aumentar o hormônio a-MSH, que é o estimulante da supressão do apetite, sendo um importante auxiliar do metabolismo, regulando-o e auxiliando no controle de peso.
Em estudos recentes, tem sido demonstrado que este hormônio é a chave para manter o peso, em jejuns muito longos o nível de leptina cai, e se seu funcionamento for deficiente, o nível de leptina no corpo diminui e a fome e o apetite aumentam, ele diminui o gasto energético e há menor saciedade, produzindo assim a síndrome metabólica, e está relacionada à obesidade e diabetes. Dietas estritas de baixa caloria, perda excessiva e descontrolada de peso e estresse aumentam o cortisol e reduzem esse hormônio, deixando o corpo fora de controle e sofrendo de ataques repentinos de fome, como a ansiedade para comer fora de horas.