Em termos econômicos, a liquidez representa a capacidade de uma pessoa física ou jurídica de obter caixa. Da mesma forma, liquidez pode ser definida como a qualidade que um ativo possui, para se transformar imediatamente em caixa. Um ativo terá mais liquidez à medida que se transforma em dinheiro.
Um exemplo claro de ativo líquido são os depósitos bancários, pois podem ser convertidos em dinheiro muito rapidamente, bastando ir a uma agência bancária ou caixa eletrônico para obter o dinheiro.
Porém, a liquidez com que um ativo desempenha um papel antagônico no que diz respeito à rentabilidade que o mesmo ativo pode oferecer, o que significa que existe a probabilidade de que um bem muito líquido possa oferecer um retorno mínimo.
Um ativo líquido é caracterizado pela facilidade com que pode ser vendido, com pequena margem de perda de valor e no momento mais desejado.
O risco de liquidez é a probabilidade de uma empresa não cumprir com suas obrigações de pagamento e obrigações de curto prazo. No caso das entidades bancárias, por exemplo, procuram gerir a quantidade de dinheiro de que dispõem diariamente para cumprir os seus compromissos de pagamento.
A falta de liquidez pode representar para uma empresa um desperdício de oportunidades que poderiam se apresentar no plano econômico; bem como um obstáculo na capacidade de expansão e manobra.
A liquidez de uma empresa pode ser medida por meio de indicadores chamados de índices de liquidez, que são responsáveis por diagnosticar a capacidade da empresa em cumprir com suas obrigações de curto prazo. A partir deste diagnóstico, é possível conhecer a capacidade de pagamento da empresa e sua solvência em situações adversas.
A liquidez é um fator importante tanto para as finanças públicas quanto pessoais, pois não ter caixa suficiente pode gerar transtornos no cumprimento dos compromissos assumidos, além de gerar juros de mora, confisco e na pior caso de encerramento do negócio.