É esse ramo da linguística que se encarrega de classificar os versos e as rimas que possuem, podendo assim definir diferentes formas de escrever poemas. Cada idioma tem características diferentes para se orientar no estudo do verso, como a métrica do espanhol que, dependendo do número de sílabas e do tipo de rima, pode dar uma versão precisa da técnica usada para escrevê-lo; Por sua vez, na língua hebraica baseia-se no paralelismo, utilizando-o como o principal fenômeno encontrado em suas características, sendo a Bíblia o maior exemplo de onde se pode apreciar, pelos versos, a forma mais comum de uso do versículo.
Chama-se exploração para contar o número de sílabas e, para isso, certas regras devem ser seguidas, tais como: se a palavra final do verso for aguda, mais uma sílaba teria que ser adicionada às que já estavam lá; se terminar em palavra simples, as sílabas já obtidas são simplesmente mantidas; se a última palavra for esdrújula, uma sílaba será subtraída; se houver hiatos ou ditongos no início e no final de uma palavra, pode-se usar a licença poética " sinalefa "; outras regras ficarão a cargo do autor, que decidirá por fim se apaga ou acrescenta sílabas no início, meio e fim de uma palavra, valendo-se de diferentes licenças poéticas.
Os versos podem ser de arte menor (contendo até 8 sílabas) ou de arte maior (de 9 sílabas). Da mesma forma, pode ser oxítona, paroxítona e proparoxítona, terminando em agudo, grave ou esdrujula, correspondentemente. Por fim, as estrofes são aqueles grupos de 2 a 13 versos, que expressam uma ideia em si mesma e, também, instilam rima e métrica, para definir certas técnicas de escrita de poemas.