O termo múmia define o cadáver de um ser humano ou de um animal que, por meio de uma série de procedimentos ou por circunstâncias totalmente naturais, conseguiu manter o corpo em um estado de conservação aceitável, por muito tempo depois. a morte do referido indivíduo.
Na cultura egípcia existia a crença de que após a morte segue-se a vida eterna, que é uma extensão da vida na terra, com os mesmos prazeres, mal-entendidos e perigos, porém, para que esta vida pudesse continuar. Era preciso ter o corpo, para que a alma tivesse um lugar para ficar quando chegasse a hora. Portanto, para mantê-lo em bom estado, foi aplicada uma técnica chamada mumificação.
O processo de mumificação durou quase 70 dias, aprendeu-se observando os primeiros sepultamentos, realizados sob as areias do deserto, que conseguiam consumir a umidade do corpo e assim evitar a decomposição do Corpo. É importante destacar que esse processo é considerado uma arte, que não nasceu do nada ou foi inventada repentinamente.
O processo foi descoberto por mero acaso. Os egípcios nos tempos neolíticos enterraram seus mortos sob a areia, no deserto quente e seco, ou em lugares onde não havia solo fértil. Os elementos climáticos como calor, umidade e outros fatores agiam como agentes secantes naturais e absorviam todos os líquidos do corpo sem vida. Por acaso, os egípcios perceberam que as tumbas que haviam sido saqueadasou escavados por animais em busca de alimento, tinham dentro do buraco o corpo do falecido mumificado de forma natural. Foi assim que surgiu a ideia de enterrá-los dessa forma, a fim de preservá-los para a vida após a morte e eles começaram a desenvolver técnicas para melhor secar e preservar os corpos para os quais foram mumificados.
El proceso era sumamente complejo y su perfeccionamiento duró siglos, posteriormente con el descubrimiento del natrón como secante natural se lograron grandes avances en la técnica de momificación la cual alcanzaría los niveles más elevados del nuevo imperio.