Não podemos entender por nada como a ausência e inexistência de algum objeto. O termo é usado para cobrir a necessidade empírica de representar a ausência de algo, porque cientificamente "nada" não existe. A origem da palavra vem do latim res nata que significa coisa nascida , com a qual podemos ver que o termo é atravessado desde sua concepção.
No senso comum, a palavra é usada para se referir à ausência de algum objeto em um determinado momento e lugar. Durante milhares de anos, filósofos e teólogos tentaram definir o nada ou a inexistência, ousando mesmo afirmar que o nada é uma coisa. Na Grécia antiga, o conceito surgiu com a negação do ser e o fato de que não se pode falar de nada, pois não há nada.
Na ciência o termo não existe porque tudo no cosmos pode ser representado, inclusive o vazio, embora no espaço o vazio absoluto seja muito difícil de encontrar, pois no que se acredita ser "espaço vazio" geralmente há lixo espaço para campos eletromagnéticos, não importa o quão minúsculos.
Fisicamente é quase impossível encontrar uma área na dimensão espaço-temporal que não contenha coisas, já que os campos gravitacionais não podem ser bloqueados, e se a região determinada não tem uma temperatura absoluta, significa que há partículas naquele espaço, porque qualquer temperatura maior que 0 absoluto gera radiação eletromagnética.
Em sua época, Isaac Newton tentou provar o nada, que confundiu com o vácuo e o determinou como "um meio sem massa" e chegou a pensar em uma substância hipotética que ocupasse o vácuo, a teoria do éter, mas Anos depois, ficou demonstrado que o vácuo é algo muito mais complicado, já que em sua época Newton não tinha o conhecimento para demonstrar que no espaço vazio existiam campos gravitacionais, ondas de luz e radiação, para citar alguns casos.
Em matemática, nada pode ser representado como um valor nulo ou neutro, como 0 em adição, 1 em multiplicação, matriz identidade em múltiplas matrizes, entre outros.