Trata-se de um processo em que se procede à tentativa de aquisição de uma empresa através de uma ação de compra, sem previamente ter recebido o aval dos órgãos de gestão da empresa a adquirir. Há casos em que determinadas associações estabelecem nos seus estatutos um conjunto de regulamentos em que é vedada a votação para eleger administradores, para além de outras restrições que se designam por "blindagem", tudo para evitar que tal ocorra. pé a uma OPA hostil, razão pela qual o conhecimento por parte dos acionistas minoritários deste tipo de medidas é de grande relevância, visto que em certos casos podem atacar contra as suas expectativas.
Pode-se então dizer que uma OPA hostil é quando uma organização ou um grupo delas denominado “licitantes” passa a fazer uma oferta cujo principal objetivo será comprar as ações de todos os acionistas ou, na sua falta, a um A maioria deles, de uma determinada empresa, a fim de obter os níveis ótimos de controle de capital, o direito de voto e consequentemente a administração da empresa, uma característica marcante desse procedimento é que geralmente ocorre entre organizações que estão São realizadas a preços oficiais, ou seja, estão listadas em bolsa. Muitas vezes, os promotores da oferta pública de aquisição já têm em sua posse algum percentual do capital, que deve ser de, no mínimo, 3%, desde que seja o valor mínimo exigido pela Comissão Nacional do Mercado de Valores para que a OPA possa prosseguir.
Eles são frequentemente chamados de hostis porque esses tipos de negociações geralmente não têm um acordo mútuo das partes envolvidas, de modo que medidas que até beiram a legalidade podem ser tomadas para tentar comprar a maioria das ações sem aprovação da empresa, nestes casos vontade dos accionistas, se eles decidir a aceitar a oferta fornecidas pela entidade proponente ou se eles decidir a recusar, razão por que eles podem surgir várias discussões por parte da empresa objeto da compra.