O termo planeta anão foi estabelecido pela União Astronômica Internacional (IAU) para definir uma nova classe de corpos celestes, que é diferente do planeta e do corpo planetário menor. Isso foi incorporado na resolução da UAI de 24 de agosto de 2006 sobre a definição de planeta para os corpos do sistema solar. Segundo a UAI, um planeta anão é considerado aquele corpo celeste que: é exorbitante em torno do Sol. Além disso, tem massa suficiente para que a sua própria gravidade supere a força de um corpo rígido, o que lhe permite adquirir um equilíbrio hidrostático. Deve-se notar que esses corpos não são satélites de um planeta ou outro corpo não estelar.
Para os astrônomos, um planeta anão é qualquer corpo celeste que gira em torno do sol. Porém, isso não é suficiente para considerá-lo como tal, uma vez que um planeta é considerado anão se também tiver massa suficiente para que sua gravidade adquira uma forma quase esférica. Simplificando, se um planeta tem uma forma irregular, não pode ser considerado um planeta anão.
Uma característica distintiva dos planetas anões é que eles só precisam orbitar uma estrela. Por outro lado, entender-se-á que um planeta é anão se não tiver limpado as vizinhanças de sua órbita, ou seja, o planeta gira em torno do Sol acompanhado de outros corpos celestes que realizam a mesma órbita. Esta característica é relevante porque graças a ela o planeta Plutão deixou de ter o nome de planeta e os astrônomos o classificaram como planeta anão no ano 2.0006.
Quando a formação dos planetas ocorreu, ela ocorreu dentro de uma nebulosa na qual havia um grande número de corpos. Os planetas foram crescendo através da atração gravitacional: atraindo para eles o que estava por perto e que aumentou assim o seu tamanho e massa objetos bater-lhe, para tal um ponto que no final não havia nada perto suas órbitas. Por sua vez, um planeta anão é aquele que não conseguiu isso. Por ser um verdadeiro planeta, não possui restos de sua formação.